Por João Guilherme
É meus caros leitores, o inesperado aconteceu. Os mais de oitenta mil tricolores foram ao estádio do Maracanã para ver o título inédito do clube das Laranjeiras, mas no fim viram um penetra, o popular bicão, roubar a cena da festa, como quem chega na mesa do bolo rouba um brigadeiro e apaga a velinha, mesmo sem ser o aniversariante.
No entanto, se falei de festa não posso deixar de ressaltar o verdadeiro espetáculo que a torcida do Fluminense proporcionou para a América toda assistir. Desde os cantos de incentivo até os shows de fogos e de luzes que formaram o nome do clube na arquibancada, tudo foi realmente lindo e inesquecível e isto deve ser sempre relembrado por quem acompanhou esta Libertadores, pois foi devido à força do torcedor tricolor que muitas batalhas foram superadas nesta competição.
Agora chegou a hora de falar do que rolou dentro de campo. Apesar do apito inicial do péssimo juiz Hector Baldasi parecia que a zaga tricolor ainda não tinha entrada em campo, tanto é que logo no início Bolaños marcou o gol da LDU. Um gol fundamental, não diria o do título, mas que colocou o Fluminense numa situação em que poucos acreditavam. Afinal, o Flu teria que fazer pelo menos três gols para levar a decisão para a prorrogação; e fez!!!
E para quem viu partidas épicas como as contra Boca Juniors e São Paulo onde o final foi feliz, não restou um pingo de dúvida que o enredo da derradeira partida contra os equatorianos seria parecido, mas não foi. Cevallos teve sua noite histórica.
Agora é hora de levantar a cabeça, pois o Fluminense é grande e possui grandes jogadores que honraram a camisa do clube do início ao fim. Ao torcedor fica o pedido: Lamentem, mas não deixem de reconhecer o brio e a luta deste grupo.
Nos acréscimos
Com o fim da Libertadores, resta ao Fluminense focar suas atenções no Campeonato Brasileiro, pois a distância para os primeiros colocados está aumentando e o aspecto psicológico tricolor pode atrapalhar nesta recuperação.
Por fim, quero ressaltar toda minha admiração ao atacante Dodô, mas este foi o único jogador que não incorporou o espírito brigador do time do Fluminense e que deveria deixar as Laranjeiras o quanto antes, porque me passou a sensação de só ter pensado em si e não no todo.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
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