Por Bernardo Seabra
Logo mais, o Fluminense joga sua primeira final de Libertadores da América contra a LDU, no Equador, e como muitos comentaristas gostam de dizer por aí, o jogo será lá em cima do morro. O Tricolor das Laranjeiras chegou com todos os méritos para esta final, fazendo a melhor campanha da primeira fase e eliminado o gigante Boca Juniors, entretanto, em se tratando na final do torneio continental, é marinheiro de primeira viagem.
Como todo marinheiro corre o risco de sofrer com o medo, com a inexperiência e com todos os sentimentos e sensações que um combatente sente ao se deslocar para o ponto da batalha. Mas analisando mais friamente, será que o Fluminense vai sofrer mesmo desse mal de marinheiro de primeira viagem?
Olhando para o plantel do time das Laranjeiras vemos Roger, campeão da Libertadores por outro tricolor, o de Porto Alegre. Além dele, Diego, goleiro que estará no banco do inspirado Fernando Henrique, já foi finalista e vice-campeão pelo Atlético Paranaense. Estes dois jogadores, apesar de estarem no banco, podem e vão dar todo o suporte que o time do Fluminense precisa para conquistar o maior título da história do clube.
Roger, além de já ter conquistado o título, é o jogador com mais jogos de libertadores na carreira. Além disso, o fato dele e Diego estarem no banco pode ajudar o time, diferentemente do que podem pensar algumas pessoas. Não necessariamente, um jogador experiente ajudara o time em uma missão dessas. Jogar na atitude requer fôlego de sobra, o que privilegia jogadores mais novos, e como barrar Fernando Henrique – em fase esplendorosa – e Thiago Silva ou Luis Alberto – formando uma das melhores zagas da competição, com apenas dois gols tomados dentro de casa.
LDU não é bicho-papão
Voltando a questão do marinheiro, temos que lembrar também que a LDU não é um bicho-papão, não tendo muito mais rodagem em torneios internacionais que o Fluminense. A Liga também é uma espécie de soldado que vai pela primeira vez para o front de batalha. Vale lembrar também que o Flu já eliminou dois, neste caso sim, bichos-papões: São Paulo e Boca.
Se vale de retrospecto, o Fluminense estreou empatando com a LDU em Quito e venceu o jogo no Rio, no grupo que terminou o time brasileiro em primeiro e o equatoriano em segundo. De maneira alguma quero transparecer que o duelo de hoje e do dia 2 de julho é simples para O Tricolor das Laranjeiras. Até porque a única coisa simples nessa final é o lema que carrega todo o soldado que se encaminha para a batalha: É matar ou morrer!
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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