Por Raoni Alves
Roberto Dinamite fez 708 gols pelo Vasco. Nenhum tão importante como o que conseguiu ontem, ao confirmar sua eleição à presidência do clube e principalmente por afastar uma figura que se perpetuou no topo da colina, de maneira amadora, arbitrária, desonesta e, por incrível que pareça, conquistando os mais importantes títulos do Vasco.
É verdade. Quando os vascaínos lembrarem de títulos como os brasileiros de 1997 e de 2000, da Libertadores de 1998, da Mercosul histórica de 2000 e dos dois mundiais que o clube disputou em 1998 e 2000, vão ser obrigados a lembrar de Eurico Miranda. Esse foi o lado bom da balança, mas não tão pesado quanto as brigas que arrumou com vários craques, os problemas com os ídolos do passado e com grandes vascainos. Além das inexplicáveis confusões com a justiça federal e de diversos processos ainda sem explicação. Sem esquecer do obscuro trato com a imprensa e com seus opositores.
O ex-presidente começou sua vida política em 1969 e em 39 anos de presença constante, seja como presidente, diretor de futebol, vice-presidente ou conselheiro, sempre foi cercado de muita polêmica. O Vasco, como já publiquei aqui no Gol a GOL, vendeu sua alma ao diabo e em troca de alguns bons títulos e glórias, perdeu sua moral, perdeu seu carisma, perdeu admiradores e ganhou desavenças, ganhou desprezo e ganhou as páginas policiais.
Porém, isso acabou. Os torcedores deverão ter a coincidência de que a mudança não é da noite para o dia. Paciência deve ser a palavra de ordem em São Januario. Não quero nem pensar o que terá escondido por baixo dos tapetes da sala da presidência. Roberto deverá encontrar dinamites ao seu redor, mas o Vasco é maior que isso e depois da tempestade que virá, com essa benéfica mudança, certamente chegará a bonaça.
Pode ter certeza, o Vasco voltará, em breve, a brigar pelos principais títulos do pais, voltará a ter credito na praça e será lembrado com muito mais alegria nas mesas redondas do Brasil e sem aquela amargura, que mesmo sem querer, a mídia carregava em relação ao clube.
Parabéns Roberto Dinamite! Que a sorte, a competência e o brilho, o acompanhe nessa dura caminhada. A eleição foi apenas o primeiro passo. Força e trabalho serão fundamentais.
Bola que rola
O Brasileirão segue animado. Serão vários clássicos na rodada e destaco o duelo entre Cruzeiro e São Paulo. Essa final promete, fiquem de olho! Eu aposto na força do elenco sãopaulino.
O Vasco enfrenta o Ipatinga hoje em São Januario e a vitória sobre o fraco time mineiro é obrigação e deve vir com facilidade.
Os cariocas verão um clássico esvaziado entre os reservas do Flu contra o Botafogo. Uma pena, mas os três pontos são os mesmos. Abre o olho Fluzão.
O líder Flamengo vai à Pernambuco pegar um osso duro de roer, o Sport, na Ilha do Retiro. Os cariocas devem buscar a vitória, mas um empate já pode ser uma boa. Se voltar para casa com os 3 pontos será excelente.
sábado, 28 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Guerrón: um ponta como antigamente
Começo minha coluna de hoje destacando o que aconteceu de mais importante no dia de ontem, ou seja, LDU e Fluminense. É bem verdade que enquanto os jogadores entravam em campo passou pela minha cabeça que seria uma barbada para o Tricolor Carioca e que o time de Renato até venceria em Quito e no Maracanã colocaria a cereja no bolo e partia para o Japão em busca do título Mundial.
No entanto, bastou apenas a bola começar a rolar para se ver que os equatorianos não estavam na final da competição sul-americana por acaso. Sinceramente me surpreendeu o estilo de jogo da LDU, com dois pontos bem abertos, relembrando os primórdios do futebol em que todo time tinha o seu ponta. No caso dos donos da casa, Guerrón cumpria essa função e muito bem por sinal. Não conhecia tão bem o futebol do camisa 19 da LDU, mas me chamou muita atenção sua velocidade e habilidade ao partir para cima dos marcadores.
E foi assim, através dos muitos avanços de Guerrón e de Bolaños – outro excelente jogador – que a LDU construí a boa vantagem de 4x2, que lhe permite até perder por um gol de diferença, no Rio de Janeiro, para levar a taça pela primeira para o Equador. E então eis a questão que não quer calar: o Fluminense consegue reverter o marcador?
Responder esta pergunta não é fácil. É lógico que os jogadores tricolores têm que sair de campo dizendo que é possível e convocar a torcida para acreditar junto com eles, afinal, se dissessem ao contrário poderiam cancelar o jogo de volta no Maracanã, mas é inegável que a situação não era esperada nem pelo mais pessimista dos torcedores do clube das Laranjeiras. Contudo se Renato Gaúcho e seus comandados conseguirem mais uma vez ter uma pitada de sorte atrelada à enorme qualidade que este grupo de jogadores têm tudo é possível para o Fluminense.
Nos acréscimos
Ver o time da LDU jogar lembrou as conversas que tive com meu ao sobre futebol. O time equatoriano renasceu os antigos pontas e provou que ainda há espaço para eles no futebol. E quem duvida pergunte ao Fluminense se não há. Além disso, a final da Libertadores também pode promover mais uma sensação diferente: a prorrogação. Será que este é o destino da decisão de quarta-feira que vem?
No entanto, bastou apenas a bola começar a rolar para se ver que os equatorianos não estavam na final da competição sul-americana por acaso. Sinceramente me surpreendeu o estilo de jogo da LDU, com dois pontos bem abertos, relembrando os primórdios do futebol em que todo time tinha o seu ponta. No caso dos donos da casa, Guerrón cumpria essa função e muito bem por sinal. Não conhecia tão bem o futebol do camisa 19 da LDU, mas me chamou muita atenção sua velocidade e habilidade ao partir para cima dos marcadores.
E foi assim, através dos muitos avanços de Guerrón e de Bolaños – outro excelente jogador – que a LDU construí a boa vantagem de 4x2, que lhe permite até perder por um gol de diferença, no Rio de Janeiro, para levar a taça pela primeira para o Equador. E então eis a questão que não quer calar: o Fluminense consegue reverter o marcador?
Responder esta pergunta não é fácil. É lógico que os jogadores tricolores têm que sair de campo dizendo que é possível e convocar a torcida para acreditar junto com eles, afinal, se dissessem ao contrário poderiam cancelar o jogo de volta no Maracanã, mas é inegável que a situação não era esperada nem pelo mais pessimista dos torcedores do clube das Laranjeiras. Contudo se Renato Gaúcho e seus comandados conseguirem mais uma vez ter uma pitada de sorte atrelada à enorme qualidade que este grupo de jogadores têm tudo é possível para o Fluminense.
Nos acréscimos
Ver o time da LDU jogar lembrou as conversas que tive com meu ao sobre futebol. O time equatoriano renasceu os antigos pontas e provou que ainda há espaço para eles no futebol. E quem duvida pergunte ao Fluminense se não há. Além disso, a final da Libertadores também pode promover mais uma sensação diferente: a prorrogação. Será que este é o destino da decisão de quarta-feira que vem?
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Marinheiro de primeira viagem
Por Bernardo Seabra
Logo mais, o Fluminense joga sua primeira final de Libertadores da América contra a LDU, no Equador, e como muitos comentaristas gostam de dizer por aí, o jogo será lá em cima do morro. O Tricolor das Laranjeiras chegou com todos os méritos para esta final, fazendo a melhor campanha da primeira fase e eliminado o gigante Boca Juniors, entretanto, em se tratando na final do torneio continental, é marinheiro de primeira viagem.
Como todo marinheiro corre o risco de sofrer com o medo, com a inexperiência e com todos os sentimentos e sensações que um combatente sente ao se deslocar para o ponto da batalha. Mas analisando mais friamente, será que o Fluminense vai sofrer mesmo desse mal de marinheiro de primeira viagem?
Olhando para o plantel do time das Laranjeiras vemos Roger, campeão da Libertadores por outro tricolor, o de Porto Alegre. Além dele, Diego, goleiro que estará no banco do inspirado Fernando Henrique, já foi finalista e vice-campeão pelo Atlético Paranaense. Estes dois jogadores, apesar de estarem no banco, podem e vão dar todo o suporte que o time do Fluminense precisa para conquistar o maior título da história do clube.
Roger, além de já ter conquistado o título, é o jogador com mais jogos de libertadores na carreira. Além disso, o fato dele e Diego estarem no banco pode ajudar o time, diferentemente do que podem pensar algumas pessoas. Não necessariamente, um jogador experiente ajudara o time em uma missão dessas. Jogar na atitude requer fôlego de sobra, o que privilegia jogadores mais novos, e como barrar Fernando Henrique – em fase esplendorosa – e Thiago Silva ou Luis Alberto – formando uma das melhores zagas da competição, com apenas dois gols tomados dentro de casa.
LDU não é bicho-papão
Voltando a questão do marinheiro, temos que lembrar também que a LDU não é um bicho-papão, não tendo muito mais rodagem em torneios internacionais que o Fluminense. A Liga também é uma espécie de soldado que vai pela primeira vez para o front de batalha. Vale lembrar também que o Flu já eliminou dois, neste caso sim, bichos-papões: São Paulo e Boca.
Se vale de retrospecto, o Fluminense estreou empatando com a LDU em Quito e venceu o jogo no Rio, no grupo que terminou o time brasileiro em primeiro e o equatoriano em segundo. De maneira alguma quero transparecer que o duelo de hoje e do dia 2 de julho é simples para O Tricolor das Laranjeiras. Até porque a única coisa simples nessa final é o lema que carrega todo o soldado que se encaminha para a batalha: É matar ou morrer!
Logo mais, o Fluminense joga sua primeira final de Libertadores da América contra a LDU, no Equador, e como muitos comentaristas gostam de dizer por aí, o jogo será lá em cima do morro. O Tricolor das Laranjeiras chegou com todos os méritos para esta final, fazendo a melhor campanha da primeira fase e eliminado o gigante Boca Juniors, entretanto, em se tratando na final do torneio continental, é marinheiro de primeira viagem.
Como todo marinheiro corre o risco de sofrer com o medo, com a inexperiência e com todos os sentimentos e sensações que um combatente sente ao se deslocar para o ponto da batalha. Mas analisando mais friamente, será que o Fluminense vai sofrer mesmo desse mal de marinheiro de primeira viagem?
Olhando para o plantel do time das Laranjeiras vemos Roger, campeão da Libertadores por outro tricolor, o de Porto Alegre. Além dele, Diego, goleiro que estará no banco do inspirado Fernando Henrique, já foi finalista e vice-campeão pelo Atlético Paranaense. Estes dois jogadores, apesar de estarem no banco, podem e vão dar todo o suporte que o time do Fluminense precisa para conquistar o maior título da história do clube.
Roger, além de já ter conquistado o título, é o jogador com mais jogos de libertadores na carreira. Além disso, o fato dele e Diego estarem no banco pode ajudar o time, diferentemente do que podem pensar algumas pessoas. Não necessariamente, um jogador experiente ajudara o time em uma missão dessas. Jogar na atitude requer fôlego de sobra, o que privilegia jogadores mais novos, e como barrar Fernando Henrique – em fase esplendorosa – e Thiago Silva ou Luis Alberto – formando uma das melhores zagas da competição, com apenas dois gols tomados dentro de casa.
LDU não é bicho-papão
Voltando a questão do marinheiro, temos que lembrar também que a LDU não é um bicho-papão, não tendo muito mais rodagem em torneios internacionais que o Fluminense. A Liga também é uma espécie de soldado que vai pela primeira vez para o front de batalha. Vale lembrar também que o Flu já eliminou dois, neste caso sim, bichos-papões: São Paulo e Boca.
Se vale de retrospecto, o Fluminense estreou empatando com a LDU em Quito e venceu o jogo no Rio, no grupo que terminou o time brasileiro em primeiro e o equatoriano em segundo. De maneira alguma quero transparecer que o duelo de hoje e do dia 2 de julho é simples para O Tricolor das Laranjeiras. Até porque a única coisa simples nessa final é o lema que carrega todo o soldado que se encaminha para a batalha: É matar ou morrer!
terça-feira, 24 de junho de 2008
Campeonato Brasileiro, o melhor nacional de todos.
Por Bernardo Gentile
O Campeonato Brasileiro é o mais equilibrado do mundo. Não acredita, acha que estou delirando? Então me diga qual campeonato desse planeta começa com, pelo menos, 10 clubes entre os candidatos ao título?
Na sétima rodada podemos comprovar isso. Olhe bem para a tabela e verá que três equipes estão empatadas na liderança com 16 pontos. O Flamengo, líder no desempate técnico, mostrou, na última rodada, que também sabe vencer fora de casa, 3 a 0 no Ipatinga. O mengão terá uma parada difícil pela frente, irá até Recife, para enfrentar o campeão da Copa do Brasil.
Logo em seguida vem o Grêmio, que venceu o Atlético-PR, também por 3 a 0, no Olímpico. Roger foi o grande destaque, fazendo todos os gols da partida. No entanto, o time do “Maradoninha” terá uma pedreira pela frente: o eterno rival Internacional (cuidado com a rima).
O Cruzeiro é o último dos três times com a mesma pontuação. Time, que volte e meia está disputando posição no topo da tabela. Mais uma prova de que o Brasileirão é o mais disputado. Tem clássico toda a rodada. Na próxima, Cruzeiro X São Paulo, no Mineirão.
A grande surpresa, até agora, é o Náutico que ocupa a quarta posição com dois pontos a menos do que os líderes. Porém, o próximo confronto é, justamente, com o quinto colocado, o Palmeiras. É aquele famoso jogo de seis pontos.
Só para podermos visualizar melhor: O Campeonato Brasileiro tem 20 times, ou seja, 10 jogos por rodada. Agora vejam os confrontos da 8ª rodada. Serão três clássico regionais (Fluminense X Botafogo, Atlético-PR X Coritiba e Grêmio X Internacional) e mais três jogos de altíssima qualidade (Cruzeiro X São Paulo, Palmeiras X Náutico e Sport X Flamengo). Pois é, pasmem, são seis jogos importantes em 10 disputados.
Será que os Campeonatos Inglês, Italiano ou Espanhol oferecem isso? Não, lá tem no máximo quatro grandes equipes por país. O resto é jogo fraco, como Birmingham X Sunderland ou Livorno X Empoli.
O Campeonato Brasileiro é o mais equilibrado do mundo. Não acredita, acha que estou delirando? Então me diga qual campeonato desse planeta começa com, pelo menos, 10 clubes entre os candidatos ao título?
Na sétima rodada podemos comprovar isso. Olhe bem para a tabela e verá que três equipes estão empatadas na liderança com 16 pontos. O Flamengo, líder no desempate técnico, mostrou, na última rodada, que também sabe vencer fora de casa, 3 a 0 no Ipatinga. O mengão terá uma parada difícil pela frente, irá até Recife, para enfrentar o campeão da Copa do Brasil.
Logo em seguida vem o Grêmio, que venceu o Atlético-PR, também por 3 a 0, no Olímpico. Roger foi o grande destaque, fazendo todos os gols da partida. No entanto, o time do “Maradoninha” terá uma pedreira pela frente: o eterno rival Internacional (cuidado com a rima).
O Cruzeiro é o último dos três times com a mesma pontuação. Time, que volte e meia está disputando posição no topo da tabela. Mais uma prova de que o Brasileirão é o mais disputado. Tem clássico toda a rodada. Na próxima, Cruzeiro X São Paulo, no Mineirão.
A grande surpresa, até agora, é o Náutico que ocupa a quarta posição com dois pontos a menos do que os líderes. Porém, o próximo confronto é, justamente, com o quinto colocado, o Palmeiras. É aquele famoso jogo de seis pontos.
Só para podermos visualizar melhor: O Campeonato Brasileiro tem 20 times, ou seja, 10 jogos por rodada. Agora vejam os confrontos da 8ª rodada. Serão três clássico regionais (Fluminense X Botafogo, Atlético-PR X Coritiba e Grêmio X Internacional) e mais três jogos de altíssima qualidade (Cruzeiro X São Paulo, Palmeiras X Náutico e Sport X Flamengo). Pois é, pasmem, são seis jogos importantes em 10 disputados.
Será que os Campeonatos Inglês, Italiano ou Espanhol oferecem isso? Não, lá tem no máximo quatro grandes equipes por país. O resto é jogo fraco, como Birmingham X Sunderland ou Livorno X Empoli.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
10 meses de Gol a Gol e muitas alegrias!!!
Por Philip Georg Bennett
Em uma semana que o gol a gol completou 10 meses de existência, não poderia deixar de agradecer e mostrar nosso trabalho para todos. Foram 10 meses de muito trabalho, amizade, vivência e experiência para nossas futuras carreiras.
Conseguimos criar um programa em que faziamos o que gostavamos simplesmente por puro prazer já que não ganhavamos nada, ou melhor, ganhamos sim: Experiência e amizades mais fortes para o resto da vida. Tudo começou na faculdade. Com certeza esse nosso início, renderá muitos frutos para nós mesmos no futuro.
Sei que todos estarão torcendo para que nossos amigos de faculdade sejam felizes em seus respectivos trabalhos sejam eles juntos, ou cada um com suas obrigações.
Durante todo esses meses, aprendemos a escrever profissionalmente e aprendemos um pouco mais sobre o esporte com pesquisas diversas para nossos comentários nos programas e também no blog.
Espero que todos tenham sucesso e que se possível, consigamos continuar com nosso programa em alguma rádio profissional já que méritos para isso, tenho certeza que temos.
Segunda que vem eu volto com comentários sobre arbitragem, todavia, não podia deixar essa data passar em branco.
Muito obrigado a todos!!!
Em uma semana que o gol a gol completou 10 meses de existência, não poderia deixar de agradecer e mostrar nosso trabalho para todos. Foram 10 meses de muito trabalho, amizade, vivência e experiência para nossas futuras carreiras.
Conseguimos criar um programa em que faziamos o que gostavamos simplesmente por puro prazer já que não ganhavamos nada, ou melhor, ganhamos sim: Experiência e amizades mais fortes para o resto da vida. Tudo começou na faculdade. Com certeza esse nosso início, renderá muitos frutos para nós mesmos no futuro.
Sei que todos estarão torcendo para que nossos amigos de faculdade sejam felizes em seus respectivos trabalhos sejam eles juntos, ou cada um com suas obrigações.
Durante todo esses meses, aprendemos a escrever profissionalmente e aprendemos um pouco mais sobre o esporte com pesquisas diversas para nossos comentários nos programas e também no blog.
Espero que todos tenham sucesso e que se possível, consigamos continuar com nosso programa em alguma rádio profissional já que méritos para isso, tenho certeza que temos.
Segunda que vem eu volto com comentários sobre arbitragem, todavia, não podia deixar essa data passar em branco.
Muito obrigado a todos!!!
sábado, 21 de junho de 2008
Basta de seleção
Por Raoni Alves
Chega de seleção brasileira! Tudo bem, sabemos que amanhã os olímpicos do Dunga vão enfrentar os reservas dos principais clubes do Rio de Janeiro, mas vamos deixar um pouco de lado, pelo menos por hoje, a panela de pressão que se tornou a seleção brasileira e vamos falar de Brasileirão, que chega a sua 7 ª rodada e, como era de se esperar, tudo pode acontecer.
Hoje, o Botafogo recebe a Portuguesa, no Engenhão, precisando mostrar que pelo menos em casa ninguém tira ponto do alvinegro. Acho a vitória um resultado normal. A Portuguesa é um time arrumado, mas inferior ao Botafogo e vem cheia de desfalques. Porem, Geninho precisa começar a encontrar a combinação ideal para esse Botafogo. Carlos Alberto vai ou não vai mostrar a que veio? O campeonato é muito equilibrado e se não se acertar agora, pode se complicar lá na frente.
Já os reservas do Fluminense vão ao Couto Pereira, pegar o bom Coritiba pela frente. Ganhando ou perdendo, nada mudará nas Laranjeiras. Renato Gaúcho continuará com o mesmo mantra: “Ganhando a Libertadores, vamos brincar no Campeonato Brasileiro”. Concordo com Renato, mas se não ganhar? Elenco, futebol, camisa e até técnico, o Fluminense tem para levantar o caneco mais pesado de sua história e eu aposto na vitória tricolor diante da LDU. Mas o caminho será duro e salto alto nunca ajudou nessa trilha.
O líder, Flamengo, enfrenta o calouro Ipatinga, domingo, em Minas Gerais, com mais marcação, mas visando os três pontos. Até concordo que com a ausência de Toró, um marcador precisaria entrar no time, mas mesmo sem criticar Caio Júnior, se fosse eu, arriscaria a volta de Rômulo. O garoto já mostrou qualidade quando teve chance e poderia encaixar bem agora. Contudo, acredito na vitória do Flamengo e na permanência entre os primeiros da tabela, pelo menos por enquanto. A briga por posições no meio de campo e no ataque só tem a melhorar o rendimento dos jogadores. Ponto para o Caio Júnior se conseguir manter essa chama entre o elenco.
Eu deixei o Vasco por último porque é de lá que ele pode começar a se levantar hoje. Não estou falando da posição do clube no Campeonato Brasileiro, nem da escalação de técnico Antônio Lopes. Quero que o Vasco sai do buraco que se meteu e que a luz no final do Túnel possa ser vista mais de perto e dessa vez, vibrante. As eleições, que podem até não valer nada, podem também desconfigurar a maquina de eleger Eurico Miranda que está instalada no clube. Se houver eleição, torço para que o conselho deliberativo, viciado e que apóia o atual ditador, seja trocado por pessoas sábias e de visão que possam determinar um melhor curso para a nau vascaína. Que o melhor aconteça para o Vasco. Quanto a partida entre Vasco e Palmeiras que vai rolar em São Januário, que o resultado de hoje possa ser brindado com uma boa vitória diante de um dos favoritos do Brasileirão.
Chega de seleção brasileira! Tudo bem, sabemos que amanhã os olímpicos do Dunga vão enfrentar os reservas dos principais clubes do Rio de Janeiro, mas vamos deixar um pouco de lado, pelo menos por hoje, a panela de pressão que se tornou a seleção brasileira e vamos falar de Brasileirão, que chega a sua 7 ª rodada e, como era de se esperar, tudo pode acontecer.
Hoje, o Botafogo recebe a Portuguesa, no Engenhão, precisando mostrar que pelo menos em casa ninguém tira ponto do alvinegro. Acho a vitória um resultado normal. A Portuguesa é um time arrumado, mas inferior ao Botafogo e vem cheia de desfalques. Porem, Geninho precisa começar a encontrar a combinação ideal para esse Botafogo. Carlos Alberto vai ou não vai mostrar a que veio? O campeonato é muito equilibrado e se não se acertar agora, pode se complicar lá na frente.
Já os reservas do Fluminense vão ao Couto Pereira, pegar o bom Coritiba pela frente. Ganhando ou perdendo, nada mudará nas Laranjeiras. Renato Gaúcho continuará com o mesmo mantra: “Ganhando a Libertadores, vamos brincar no Campeonato Brasileiro”. Concordo com Renato, mas se não ganhar? Elenco, futebol, camisa e até técnico, o Fluminense tem para levantar o caneco mais pesado de sua história e eu aposto na vitória tricolor diante da LDU. Mas o caminho será duro e salto alto nunca ajudou nessa trilha.
O líder, Flamengo, enfrenta o calouro Ipatinga, domingo, em Minas Gerais, com mais marcação, mas visando os três pontos. Até concordo que com a ausência de Toró, um marcador precisaria entrar no time, mas mesmo sem criticar Caio Júnior, se fosse eu, arriscaria a volta de Rômulo. O garoto já mostrou qualidade quando teve chance e poderia encaixar bem agora. Contudo, acredito na vitória do Flamengo e na permanência entre os primeiros da tabela, pelo menos por enquanto. A briga por posições no meio de campo e no ataque só tem a melhorar o rendimento dos jogadores. Ponto para o Caio Júnior se conseguir manter essa chama entre o elenco.
Eu deixei o Vasco por último porque é de lá que ele pode começar a se levantar hoje. Não estou falando da posição do clube no Campeonato Brasileiro, nem da escalação de técnico Antônio Lopes. Quero que o Vasco sai do buraco que se meteu e que a luz no final do Túnel possa ser vista mais de perto e dessa vez, vibrante. As eleições, que podem até não valer nada, podem também desconfigurar a maquina de eleger Eurico Miranda que está instalada no clube. Se houver eleição, torço para que o conselho deliberativo, viciado e que apóia o atual ditador, seja trocado por pessoas sábias e de visão que possam determinar um melhor curso para a nau vascaína. Que o melhor aconteça para o Vasco. Quanto a partida entre Vasco e Palmeiras que vai rolar em São Januário, que o resultado de hoje possa ser brindado com uma boa vitória diante de um dos favoritos do Brasileirão.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Ricardo Teixeira: o técnico
Por Mariana Silveira
Sim, mais uma vez nesse blog, um texto sobre a Seleção Brasileira. Quando acho que o assunto se esgotou e podemos voltar ao cansativo e interminável Campeonato Brasileiro, vem a notícia: Presidente da CBF exige Ronaldinho Gaúcho nas Olimpíadas. É claro que quero vê-lo vestindo a camisa do Brasil e acredito que todo mundo. Mas duas coisas realmente me preocupam.
A primeira é o fato de Ronaldinho estar em um momento muito delicado da sua carreira. Momento que já dura aproximadamente dois anos. Já se recuperou da lesão, mas está fora de forma. Além disso, o Barcelona já anunciou que deseja negociá-lo.
O outro ponto é o ambiente ruim que se encontra entre CBF, comissão técnica, jogadores e brasileiros. Dunga sem moral, Ricardo Teixeira tendo que exigir o óbvio, Ronaldinho x Dunga (ou alguém acredita que será uma convivência pacífica?) e brasileiros decepcionados.
Como acreditar nessa seleção? Kaká anunciou que quer jogar as Olimpíadas e só espera a liberação do Milan. A minha esperança está aí: Kaká e Ronaldinho Gaúcho. Só com eles mesmo para torcer com a mínima certeza de que temos chance do ouro olímpico, o primeiro para o Brasil no futebol.
O que foi o jogo de hoje da Croácia x Turquia?!?! Placar de 0 x 0 no tempo normal. Empate 1 x 1 na prorrogação (sendo o da Turquia nos acréscimos do segundo tempo) e pênaltis com a vitória mais do que merecida dos turcos. Agora, eles enfrentam a Alemanha pela semifinal.
Eu, que não estava torcendo para ninguém, fiquei eufórica com o jogo. Saudades do tempo que a minha seleção me deixava assim. Normalmente, durmo no meio do jogo de tanto tédio...
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Dunga me deixou zangado!
Por João Guilherme
Começo minha coluna de hoje falando, é claro, de Brasil e Argentina. Tudo bem que empatar com nossos hermanos não é nenhuma vergonha, afinal, do outro lado estão Riquelme, Messi, Aguero e cia, que devem ser respeitados. No entanto, pelo vexame que passamos em Assunção, na última rodada, contra o Paraguai, os três pontos contra a Argentina tinham que ser obrigação, já que em 6 pontos disputados, o pentacampeão Brasil só conseguiu 1. Não meus caros leitores, isso não é normal. Não adianta alegarem que o Paraguai é o atual líder das Eliminatórias e que a Argentina é a Argentina. No mínimo 4 pontos a Seleção Brasileira deveria conquistar.
Confesso a vocês que assisti ao jogo e aguardei ansioso a entrevista coletiva do ex-jogador Dunga para ouvir o que ele ia dizer, mas o jeito pedante e arrogante do mesmo me irritou e me fez até mudar de canal. Sei lá, fiquei trocando de canal e encontrei o desenho do Pernalonga, muito mais interessante, porém voltei para a entrevista, afinal trabalho é trabalho. Porém vale ressaltar que ainda permaneci irritado com as declarações do capitão do tetra campeonato mundial do Brasil, que preferiu atribuir o empate à capacidade argentina, para que sua incompetência e de seus comandados ficassem em segundo plano.
Antes que seja acusado por alguns poucos, saliento que não trato Dunga como treinador ou técnico da Seleção, pois isso certamente ele não é. Onde está o padrão tático brasileiro? Alguém consegue enxergar jogadas ensaiadas por um hipotético treinador? E a coerência de quem se diz comandante ao sacar Luis Fabiano – salvador do Brasil há pouco tempo atrás e que vive grande fase com a amarelinha - do time principal para colocar Adriano em seu lugar, apenas pelo fato do Imperador colocar medo na defesa adversária?
Dunga para mim será sempre o capitão do tetra e por isso merece todo o meu respeito. Guardo na minha memória a imagem do camisa 8 levantando a taça da Copa do Mundo e esta cena certamente faz parte da minha infância e tenho certeza que na de muitos amantes do futebol brasileiro e justamente por isso faço um apelo: Dunga saia deste cargo que você não tem capacidade para exercer e preserve esta imagem tão bonita que deixou quando atuava dentro das quatro linhas.
NOS ACRÉSCIMOS
Como joga o camisa 10 da Argentina. Riquelme encanta com seu toque de bola refinado e sua calma que só os mestres da bola possuem. O craque faz o difícil parecer fácil e faz caneleiro virar bom jogador, quando atuam ao seu lado. Tudo bem que ele não foi brilhante e nem ajudou a seleção argentina a vencer a partida contra o Brasil, mas me causou inveja vê-lo do outro lado com a 10, pois olhava para a camisa 10 do meu país e me deparava com Júlio Baptista...
E Gilberto, as palmas para o Messi não foram por uma atuação estupenda do atacante e sim pela péssima partida que nossos atacantes fizeram. Vejo essas palmas não só como reconhecimento pelo talento de Lionel Messi, mas também como uma forma diferente de criticar àqueles que deveriam ter dado o espetáculo. E digo mais: se não fosse os shows de Jota Quest e Skank, no Mineirão, a noite de ontem não valeria o ingresso.
Começo minha coluna de hoje falando, é claro, de Brasil e Argentina. Tudo bem que empatar com nossos hermanos não é nenhuma vergonha, afinal, do outro lado estão Riquelme, Messi, Aguero e cia, que devem ser respeitados. No entanto, pelo vexame que passamos em Assunção, na última rodada, contra o Paraguai, os três pontos contra a Argentina tinham que ser obrigação, já que em 6 pontos disputados, o pentacampeão Brasil só conseguiu 1. Não meus caros leitores, isso não é normal. Não adianta alegarem que o Paraguai é o atual líder das Eliminatórias e que a Argentina é a Argentina. No mínimo 4 pontos a Seleção Brasileira deveria conquistar.
Confesso a vocês que assisti ao jogo e aguardei ansioso a entrevista coletiva do ex-jogador Dunga para ouvir o que ele ia dizer, mas o jeito pedante e arrogante do mesmo me irritou e me fez até mudar de canal. Sei lá, fiquei trocando de canal e encontrei o desenho do Pernalonga, muito mais interessante, porém voltei para a entrevista, afinal trabalho é trabalho. Porém vale ressaltar que ainda permaneci irritado com as declarações do capitão do tetra campeonato mundial do Brasil, que preferiu atribuir o empate à capacidade argentina, para que sua incompetência e de seus comandados ficassem em segundo plano.
Antes que seja acusado por alguns poucos, saliento que não trato Dunga como treinador ou técnico da Seleção, pois isso certamente ele não é. Onde está o padrão tático brasileiro? Alguém consegue enxergar jogadas ensaiadas por um hipotético treinador? E a coerência de quem se diz comandante ao sacar Luis Fabiano – salvador do Brasil há pouco tempo atrás e que vive grande fase com a amarelinha - do time principal para colocar Adriano em seu lugar, apenas pelo fato do Imperador colocar medo na defesa adversária?
Dunga para mim será sempre o capitão do tetra e por isso merece todo o meu respeito. Guardo na minha memória a imagem do camisa 8 levantando a taça da Copa do Mundo e esta cena certamente faz parte da minha infância e tenho certeza que na de muitos amantes do futebol brasileiro e justamente por isso faço um apelo: Dunga saia deste cargo que você não tem capacidade para exercer e preserve esta imagem tão bonita que deixou quando atuava dentro das quatro linhas.
NOS ACRÉSCIMOS
Como joga o camisa 10 da Argentina. Riquelme encanta com seu toque de bola refinado e sua calma que só os mestres da bola possuem. O craque faz o difícil parecer fácil e faz caneleiro virar bom jogador, quando atuam ao seu lado. Tudo bem que ele não foi brilhante e nem ajudou a seleção argentina a vencer a partida contra o Brasil, mas me causou inveja vê-lo do outro lado com a 10, pois olhava para a camisa 10 do meu país e me deparava com Júlio Baptista...
E Gilberto, as palmas para o Messi não foram por uma atuação estupenda do atacante e sim pela péssima partida que nossos atacantes fizeram. Vejo essas palmas não só como reconhecimento pelo talento de Lionel Messi, mas também como uma forma diferente de criticar àqueles que deveriam ter dado o espetáculo. E digo mais: se não fosse os shows de Jota Quest e Skank, no Mineirão, a noite de ontem não valeria o ingresso.
Eurocopa, isso que é campeonato.
Por Bernardo Gentile
Depois de assistir ao jogo entre Itália e França fiquei pensando na quantidade de bons jogos que a Eurocopa tem nos oferecido. Para começar tivemos na primeira rodada do Grupo C a estréia da melhor seleção desta primeira fase. A Holanda, que meteu três a zero na atual campeã do mundo, a Itália.
Na segunda rodada tivemos bons jogos, como a vitória de Portugal sobre a República Tcheca e a derrota da Alemanha para a Croácia. No entanto, mais uma vez quem encantou foi a Laranja Mecânica. O time de Marco Van Basten venceu mais uma seleção que já foi campeã do mundo, desta vez a França e foi um sapeca iá iá, 4 a 1.
Pela última rodada da primeira fase, Portugal, que já estava classificado poupou a maioria de seus jogadores na derrota de 2 a 0 para a Suíça, entre eles, Cristiano Ronaldo e o brasileiro naturalizado português Deco.
Quem também poupou titulares por já está classificada foi a Holanda. Mesmo assim fez 2 a 0 na Romênia e se manteve invicta. Esta vitória, por sinal, garantiu a Itália na próxima fase, ficando com a segunda posição na frente dos romenos.
Não podemos deixar de falar da grande surpresa do torneio. Eu, e acho que muitas outras pessoas, não imaginávamos a Croácia vencendo todos os seus jogos, ainda mais num grupo que tem a Alemanha. De qualquer forma parabéns para os croatas, campanha 100%.
E quem pensa que acabou, pode tirar o cavalinho da chuva. Tem mais e muito mais. Agora, é a cereja do bolo. Nas quartas-de-finais teremos Portugal X Alemanha, Croácia X Turquia, Holanda X Rússia e Espanha X Itália.
Ééé amigo, Alguém ainda quer assistir Copa América? Eu não, vou de Eurocopa, isso que é Campeonato.
Depois de assistir ao jogo entre Itália e França fiquei pensando na quantidade de bons jogos que a Eurocopa tem nos oferecido. Para começar tivemos na primeira rodada do Grupo C a estréia da melhor seleção desta primeira fase. A Holanda, que meteu três a zero na atual campeã do mundo, a Itália.
Na segunda rodada tivemos bons jogos, como a vitória de Portugal sobre a República Tcheca e a derrota da Alemanha para a Croácia. No entanto, mais uma vez quem encantou foi a Laranja Mecânica. O time de Marco Van Basten venceu mais uma seleção que já foi campeã do mundo, desta vez a França e foi um sapeca iá iá, 4 a 1.
Pela última rodada da primeira fase, Portugal, que já estava classificado poupou a maioria de seus jogadores na derrota de 2 a 0 para a Suíça, entre eles, Cristiano Ronaldo e o brasileiro naturalizado português Deco.
Quem também poupou titulares por já está classificada foi a Holanda. Mesmo assim fez 2 a 0 na Romênia e se manteve invicta. Esta vitória, por sinal, garantiu a Itália na próxima fase, ficando com a segunda posição na frente dos romenos.
Não podemos deixar de falar da grande surpresa do torneio. Eu, e acho que muitas outras pessoas, não imaginávamos a Croácia vencendo todos os seus jogos, ainda mais num grupo que tem a Alemanha. De qualquer forma parabéns para os croatas, campanha 100%.
E quem pensa que acabou, pode tirar o cavalinho da chuva. Tem mais e muito mais. Agora, é a cereja do bolo. Nas quartas-de-finais teremos Portugal X Alemanha, Croácia X Turquia, Holanda X Rússia e Espanha X Itália.
Ééé amigo, Alguém ainda quer assistir Copa América? Eu não, vou de Eurocopa, isso que é Campeonato.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Programa Gol a GolEspecial de 10 meses - 17 de junho
Confira o programa Gol a Gol Especial de 10 meses, de 17 de junho de 2008.
CONFIRA A PRIMEIRA PARTE:
CONFIRA A PRIMEIRA PARTE:
Programa Gol a Gol Especial de 10 meses - 17 de junho
Confira o programa Gol a Gol Especial de 10 meses, de 17 de junho de 2008.
CONFIRA A SEGUNDA PARTE:
CONFIRA A SEGUNDA PARTE:
Seleção brasileira não é time pequeno, Seu Dunga.
Por Bernardo Gentile
Foi brincadeira de mau gosto o comportamento da seleção brasileira diante do Paraguai. Tudo bem, o adversário não era bobo, concordo! Mas jogar com três volantes e nem se quer explorar os contra ataques não dá.
Conversei com muitos amigos. A maioria torce por um fracasso nos Jogos Olímpicos, para que haja uma troca de técnicos e , assim, termos chances na próxima Copa do Mundo.
Eu, no entanto, não penso desta forma. É impossível, repito, impossível, torcer contra a seleção brasileira. Mesmo que o técnico seja um retranqueiro e encha o time de volantes. Quando a “amarelinha” entra em campo todos esses conceitos acabam. Somos mais torcedores do que qualquer outra coisa. É óbvio que gostaria de ver a seleção vencendo e convencendo. Mas nunca vou torcer contra a seleção para que isso aconteça.
Esses mesmos amigos chegaram a torcer a favor da seleção Argentina (arrrrrgh) para piorar a situação do Brasil, nas Eliminatórias para a Copa, e, quem sabe, acontecer uma troca de comando.
Se a torcida não gosta do técnico, tem todo o direito de vaiá-lo, levar faixa pedindo sua saída e etc. Mas torcer contra, acho que já é um pouco demais. Protestar, sim, torcer contra, NUNCA.
Coringão 100%
Mesmo que a derrota para o Sport, em Recife, tenha causado alguns danos na moral desta equipe e ainda que tenha culminado na barracão do ótimo goleiro Felipe, o Corinthians mostrou que a Copa do Brasil é coisa do passado ao vencer o Brasiliense por 4 a 1, em São Paulo.
Não sei se haverá um desmanche nesse time, o que poderia acarretar alguns problemas, mas esse time está com pinta de série A para o ano que vem. Tirando a rivalidade e o bairrismo, espero que isso realmente aconteça, lugar de time grande é na primeira divisão.
Veja alguns scouts do timão na Série B. Terceira melhor defesa, ficando atrás apenas de Juventude-RS e ABC-RN. Tem disparado o melhor ataque da competição, com 17 gols. O segundo é o Fortaleza, com 13. O próximo jogo é contra a Ponte Preta, em Campinas. Será a sétima vitória e a manutenção da invencibilidade?
Foi brincadeira de mau gosto o comportamento da seleção brasileira diante do Paraguai. Tudo bem, o adversário não era bobo, concordo! Mas jogar com três volantes e nem se quer explorar os contra ataques não dá.
Conversei com muitos amigos. A maioria torce por um fracasso nos Jogos Olímpicos, para que haja uma troca de técnicos e , assim, termos chances na próxima Copa do Mundo.
Eu, no entanto, não penso desta forma. É impossível, repito, impossível, torcer contra a seleção brasileira. Mesmo que o técnico seja um retranqueiro e encha o time de volantes. Quando a “amarelinha” entra em campo todos esses conceitos acabam. Somos mais torcedores do que qualquer outra coisa. É óbvio que gostaria de ver a seleção vencendo e convencendo. Mas nunca vou torcer contra a seleção para que isso aconteça.
Esses mesmos amigos chegaram a torcer a favor da seleção Argentina (arrrrrgh) para piorar a situação do Brasil, nas Eliminatórias para a Copa, e, quem sabe, acontecer uma troca de comando.
Se a torcida não gosta do técnico, tem todo o direito de vaiá-lo, levar faixa pedindo sua saída e etc. Mas torcer contra, acho que já é um pouco demais. Protestar, sim, torcer contra, NUNCA.
Coringão 100%
Mesmo que a derrota para o Sport, em Recife, tenha causado alguns danos na moral desta equipe e ainda que tenha culminado na barracão do ótimo goleiro Felipe, o Corinthians mostrou que a Copa do Brasil é coisa do passado ao vencer o Brasiliense por 4 a 1, em São Paulo.
Não sei se haverá um desmanche nesse time, o que poderia acarretar alguns problemas, mas esse time está com pinta de série A para o ano que vem. Tirando a rivalidade e o bairrismo, espero que isso realmente aconteça, lugar de time grande é na primeira divisão.
Veja alguns scouts do timão na Série B. Terceira melhor defesa, ficando atrás apenas de Juventude-RS e ABC-RN. Tem disparado o melhor ataque da competição, com 17 gols. O segundo é o Fortaleza, com 13. O próximo jogo é contra a Ponte Preta, em Campinas. Será a sétima vitória e a manutenção da invencibilidade?
segunda-feira, 16 de junho de 2008
A dor do homem de preto
Por Philip Georg Bennett
Quando um árbitro é escalado, ele logo pensa e fica ansioso para o jogo. Seu desejo é sempre de sair-se bem e não ficar lembrado por aquela partida. A única pessoa que deve lembrar é ele próprio, lembrar daquele jogo como um ponto positivo e como mais um bom jogo em sua carreira.
Em partes não foi o que aconteceu com o árbitro paulista Eduardo Cesar Coronado Coelho que foi o grande destaque da vitória do Marília por 3 a 1 diante da Ponte Preta na noite da última terça-feira, no Estádio Bento de Abreu, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Essa partida, Coronado nunca vai mais esquecer, não porque teve uma boa atuação (apesar de ter tido), mas sim porque no início do segundo tempo o árbitro teve que ser substituído após sofrer uma lesão na perna e deixou o gramado chorando.
Logo no ínicio do jogo, Coronado se atrapalhou com a bola e acabou sofrendo uma torção no tornozelo, em um lance bastante curioso. Foi atendido atenciosamente pelos médicos do Marília e continuou no jogo apesar das fortes dores. O primeiro tempo transcorreu até seu final e o árbitro foi para o intervalo continuar o tratamente com gelo.
Passados os primeiros dez minutos do segundo tempo, Coronado não conseguiu suportar as fortes dores e deixou o gramado chorando, dando lugar ao quatro árbitro Paulo Roberto Ferreira, também de São Paulo. Na saída do gramado, o árbitro desabafou: "É difícil a gente ter uma oportunidade e infelizmente vivi esse momento difícil que eu esperei tanto. Pelo bem da partida e dos meus colegas eu tive que abandonar a partida", lamentou. "Nunca tive essa oportunidade. Há nove anos na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) eu não tive uma chance dessas. Estou muito triste, arrasado, mas infelizmente me machuquei".
Como seu companheiro de profissão, eu fiquei chateado porque sei como são as coisas dentro de campo e logo em sua primeira oportunidade em um Campeonato Brasileiro, acontece essa fatalidade. Realmente o funil é muito grande e a concorrência maior ainda. Foi um lance curioso, todavia triste e emocionante. Desejo que o árbitro se recupere o mais rápido possível e que volte a fazer aquilo que gosta, apitar futebol.
Quando um árbitro é escalado, ele logo pensa e fica ansioso para o jogo. Seu desejo é sempre de sair-se bem e não ficar lembrado por aquela partida. A única pessoa que deve lembrar é ele próprio, lembrar daquele jogo como um ponto positivo e como mais um bom jogo em sua carreira.
Em partes não foi o que aconteceu com o árbitro paulista Eduardo Cesar Coronado Coelho que foi o grande destaque da vitória do Marília por 3 a 1 diante da Ponte Preta na noite da última terça-feira, no Estádio Bento de Abreu, pela sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Essa partida, Coronado nunca vai mais esquecer, não porque teve uma boa atuação (apesar de ter tido), mas sim porque no início do segundo tempo o árbitro teve que ser substituído após sofrer uma lesão na perna e deixou o gramado chorando.
Logo no ínicio do jogo, Coronado se atrapalhou com a bola e acabou sofrendo uma torção no tornozelo, em um lance bastante curioso. Foi atendido atenciosamente pelos médicos do Marília e continuou no jogo apesar das fortes dores. O primeiro tempo transcorreu até seu final e o árbitro foi para o intervalo continuar o tratamente com gelo.
Passados os primeiros dez minutos do segundo tempo, Coronado não conseguiu suportar as fortes dores e deixou o gramado chorando, dando lugar ao quatro árbitro Paulo Roberto Ferreira, também de São Paulo. Na saída do gramado, o árbitro desabafou: "É difícil a gente ter uma oportunidade e infelizmente vivi esse momento difícil que eu esperei tanto. Pelo bem da partida e dos meus colegas eu tive que abandonar a partida", lamentou. "Nunca tive essa oportunidade. Há nove anos na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) eu não tive uma chance dessas. Estou muito triste, arrasado, mas infelizmente me machuquei".
Como seu companheiro de profissão, eu fiquei chateado porque sei como são as coisas dentro de campo e logo em sua primeira oportunidade em um Campeonato Brasileiro, acontece essa fatalidade. Realmente o funil é muito grande e a concorrência maior ainda. Foi um lance curioso, todavia triste e emocionante. Desejo que o árbitro se recupere o mais rápido possível e que volte a fazer aquilo que gosta, apitar futebol.
Seleção brasileira não é time pequeno, Seu Dunga.
Por Bernardo Gentile
Foi brincadeira de mau gosto o comportamento da seleção brasileira diante do Paraguai. Tudo bem, o adversário não era bobo, concordo! Mas jogar com três volantes e nem se quer explorar os contra ataques não dá.
Conversei com muitos amigos. A maioria torce por um fracasso nos Jogos Olímpicos, para que haja uma troca de técnicos e , assim, termos chances na próxima Copa do Mundo.
Eu, no entanto, não penso desta forma. É impossível, repito, impossível, torcer contra a seleção brasileira. Mesmo que o técnico seja um retranqueiro e encha o time de volantes. Quando a “amarelinha” entra em campo todos esses conceitos acabam. Somos mais torcedores do que qualquer outra coisa. É óbvio que gostaria de ver a seleção vencendo e convencendo. Mas nunca vou torcer contra a seleção para que isso aconteça.
Esses mesmos amigos chegaram a torcer a favor da seleção Argentina (arrrrrgh) para piorar a situação do Brasil, nas Eliminatórias para a Copa, e, quem sabe, acontecer uma troca de comando.
Se a torcida não gosta do técnico, tem todo o direito de vaiá-lo, levar faixa pedindo sua saída e etc. Mas torcer contra, acho que já é um pouco demais. Protestar, sim, torcer contra, NUNCA.
Coringão 100%
Mesmo que a derrota para o Sport, em Recife, tenha causado alguns danos na moral desta equipe e ainda que tenha culminado na barracão do ótimo goleiro Felipe, o Corinthians mostrou que a Copa do Brasil é coisa do passado ao vencer o Brasiliense por 4 a 1, em São Paulo.
Não sei se haverá um desmanche nesse time, o que poderia acarretar alguns problemas, mas esse time está com pinta de série A para o ano que vem. Tirando a rivalidade e o bairrismo, espero que isso realmente aconteça, lugar de time grande é na primeira divisão.
Veja alguns scouts do timão na Série B. Terceira melhor defesa, ficando atrás apenas de Juventude-RS e ABC-RN. Tem disparado o melhor ataque da competição, com 17 gols. O segundo é o Fortaleza, com 13. O próximo jogo é contra a Ponte Preta, em Campinas. Será a sétima vitória e a manutenção da invencibilidade?
Foi brincadeira de mau gosto o comportamento da seleção brasileira diante do Paraguai. Tudo bem, o adversário não era bobo, concordo! Mas jogar com três volantes e nem se quer explorar os contra ataques não dá.
Conversei com muitos amigos. A maioria torce por um fracasso nos Jogos Olímpicos, para que haja uma troca de técnicos e , assim, termos chances na próxima Copa do Mundo.
Eu, no entanto, não penso desta forma. É impossível, repito, impossível, torcer contra a seleção brasileira. Mesmo que o técnico seja um retranqueiro e encha o time de volantes. Quando a “amarelinha” entra em campo todos esses conceitos acabam. Somos mais torcedores do que qualquer outra coisa. É óbvio que gostaria de ver a seleção vencendo e convencendo. Mas nunca vou torcer contra a seleção para que isso aconteça.
Esses mesmos amigos chegaram a torcer a favor da seleção Argentina (arrrrrgh) para piorar a situação do Brasil, nas Eliminatórias para a Copa, e, quem sabe, acontecer uma troca de comando.
Se a torcida não gosta do técnico, tem todo o direito de vaiá-lo, levar faixa pedindo sua saída e etc. Mas torcer contra, acho que já é um pouco demais. Protestar, sim, torcer contra, NUNCA.
Coringão 100%
Mesmo que a derrota para o Sport, em Recife, tenha causado alguns danos na moral desta equipe e ainda que tenha culminado na barracão do ótimo goleiro Felipe, o Corinthians mostrou que a Copa do Brasil é coisa do passado ao vencer o Brasiliense por 4 a 1, em São Paulo.
Não sei se haverá um desmanche nesse time, o que poderia acarretar alguns problemas, mas esse time está com pinta de série A para o ano que vem. Tirando a rivalidade e o bairrismo, espero que isso realmente aconteça, lugar de time grande é na primeira divisão.
Veja alguns scouts do timão na Série B. Terceira melhor defesa, ficando atrás apenas de Juventude-RS e ABC-RN. Tem disparado o melhor ataque da competição, com 17 gols. O segundo é o Fortaleza, com 13. O próximo jogo é contra a Ponte Preta, em Campinas. Será a sétima vitória e a manutenção da invencibilidade?
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Imprensa x Futebol
Por Mariana Silveira
Este texto deveria ser sobre futebol. Mas ele será muito além disso. É notável a eterna tendência de alguns veículos de comunicação para alguns clubes de futebol. Não é preciso citá-los porque qualquer pessoa pode perceber isso. Muitas vezes, um jogo “sem sal” com resultado de 0 x 0 ganha uma grande manchete na capa e um outro clube que venceu na mesma rodada não recebe o mesmo destaque. Salvo goleadas ou jogos importantes.
E isso, infelizmente, se multiplica pelo Brasil. Por exemplo, programas dominicais, que são transmitidos para todo o país, dão muito destaque para jogos do Sul e Sudeste e passam rapidamente pelo Nordeste. E, por falar nisso, já notaram que Centro-Oeste tem pouquíssimos clubes e no Norte parece não ter futebol? Isso no país considerado do futebol.
Quarta-feira, antes da final da Copa do Brasil entre Sport e Corintihans, o jornalista Luciano do Vale fez seu desabafo:
Certíssimo. A imprensa realmente faz isso. Mas será certo citar nomes? Ofender colegas de profissão? Dizer que o diploma é o que importa para ser um bom profissional? Onde está a ética? O bom Jornalismo é feito da imparcialidade. Não há torcidas, não há cidades ou regiões. Não há ofensas entre profissionais.
Cadê o respeito ao próximo? E esse próximo é tanto um jornalista (formado ou não) como um torcedor do outro time que deseja um pouco mais de respeito ao abrir um jornal ou assistir um programa esportivo. Será que alguém vai fazer Jornalismo Esportivo para todos? Fica aqui a minha torcida.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Torcida ganha jogo, ainda mais a do Sport!
Por João Guilherme
É carnaval fora de época em Pernambuco. Ao som de frevo e muito vermelho e preto o Sport superou o Corinthians por 2x0, na Ilha do Retiro e se sagrou campeão, pela primeira vez, da Copa do Brasil. Tal conquista foi merecida pela brilhante campanha e pela intensa química que se firmou entre o torcedor do Leão e os jogadores. E ainda tem gente que diz que torcida não ganha jogo. Pois bem, ganha até campeonato.
Se o Sport fará bonito na Copa Libertadores da América 2009 ninguém pode saber e o torcedor rubro-negro ainda não está preocupado com isso, mas com certeza o dia de ontem foi o mais importante da história do clube de 103 anos e disso a torcida não vai esquecer. Não só por ser o único time pernambucano a conquistar a Copa do Brasil, como também por elevar o nome de todo a Região do Nordeste. Região esta que possui vários representantes na série B do Campeonato Nacional e alguns poucos na série A, mas que precisava mesmo era de um título de porte. Parabéns Sport!
E por falar em série B, não podemos esquecer do Corinthians. Sua torcida também se mostrou presente nos momentos mais importantes, cantou e vibrou com o excelente desempenho do Timão na Copa do Brasil. Quem em sã consciência apostaria que o time paulista chegaria à final, após o fatídico ano de 2007, onde caiu para a segunda divisão? Por isso, parabéns também Corinthians! Siga sua longa caminhada em 2008 e volte para o lugar do qual não deveria ter saído.
Em tempo, aproveito para registrar minha satisfação em ver um jogador com tanta raça e dedicação como Carlinhos Bala. O verdadeiro motorzinho do trio elétrico do Sport.
-------------------------------------------------------------------------------------------------E para não dizerem que eu não falei de Fluminense, lembro que o clube das Laranjeiras enfrenta o Santos amanhã, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. Resta saber se os comandados de Renato Gaúcho vão finalmente mostrar o futebol de nível continental ou se continuarão com o de nível nacional. O treinador vive esse dilema, mas está certo ao dizer que todo mundo queria estar no lugar dele e do Fluminense. Enquanto isso no banco de reservas do Santos, Cuca volta a pisar em gramados cariocas após deixar o Botafogo e carrega na bagagem o bom retrospecto contra o time de Renato, onde até final de Taça Rio sobre o time do companheiro de profissão.
É carnaval fora de época em Pernambuco. Ao som de frevo e muito vermelho e preto o Sport superou o Corinthians por 2x0, na Ilha do Retiro e se sagrou campeão, pela primeira vez, da Copa do Brasil. Tal conquista foi merecida pela brilhante campanha e pela intensa química que se firmou entre o torcedor do Leão e os jogadores. E ainda tem gente que diz que torcida não ganha jogo. Pois bem, ganha até campeonato.
Se o Sport fará bonito na Copa Libertadores da América 2009 ninguém pode saber e o torcedor rubro-negro ainda não está preocupado com isso, mas com certeza o dia de ontem foi o mais importante da história do clube de 103 anos e disso a torcida não vai esquecer. Não só por ser o único time pernambucano a conquistar a Copa do Brasil, como também por elevar o nome de todo a Região do Nordeste. Região esta que possui vários representantes na série B do Campeonato Nacional e alguns poucos na série A, mas que precisava mesmo era de um título de porte. Parabéns Sport!
E por falar em série B, não podemos esquecer do Corinthians. Sua torcida também se mostrou presente nos momentos mais importantes, cantou e vibrou com o excelente desempenho do Timão na Copa do Brasil. Quem em sã consciência apostaria que o time paulista chegaria à final, após o fatídico ano de 2007, onde caiu para a segunda divisão? Por isso, parabéns também Corinthians! Siga sua longa caminhada em 2008 e volte para o lugar do qual não deveria ter saído.
Em tempo, aproveito para registrar minha satisfação em ver um jogador com tanta raça e dedicação como Carlinhos Bala. O verdadeiro motorzinho do trio elétrico do Sport.
-------------------------------------------------------------------------------------------------E para não dizerem que eu não falei de Fluminense, lembro que o clube das Laranjeiras enfrenta o Santos amanhã, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. Resta saber se os comandados de Renato Gaúcho vão finalmente mostrar o futebol de nível continental ou se continuarão com o de nível nacional. O treinador vive esse dilema, mas está certo ao dizer que todo mundo queria estar no lugar dele e do Fluminense. Enquanto isso no banco de reservas do Santos, Cuca volta a pisar em gramados cariocas após deixar o Botafogo e carrega na bagagem o bom retrospecto contra o time de Renato, onde até final de Taça Rio sobre o time do companheiro de profissão.
O céu e o inferno são logo ali
Por Bernardo Seabra
Com a pausa na Copa Libertadores e no Campeonato Brasileiro, não se fala em outra coisa senão na grande final da Copa do Brasil. É muito difícil apontar um favorito, mesmo com a vantagem que o Corinthians tem. É só olhar o retrospecto do Sport neste campeonato, eliminando Vasco, Internacional e Palmeiras. O triunfo ou o fracasso colocam as duas equipes muito próximas do paraíso ou do purgatório. O resultado do jogo de hoje interfere no resto da temporada deste ano.
Apesar da vitória na final da Copa do Brasil dar o mesmo privilégio para ambos os clubes, o significado para cada um deles vai muito além da vaga na Copa Libertadores da América 2009. Para o Sport, a vaga na competição continental pode ser considerado a maior conquista do clube do Recife – mais até do que o contestado título no Brasileiro de 1987. Já para o time do parque São Jorge, um título de grandeza nacional apagaria a pífia campanha na temporada passada.
Já em caso de derrota em qualquer um dos lados, um mar de pressão e desilusão poderá invadir ou São Paulo ou Recife. A situação do Corinthians ainda é um pouco mais complicada. Uma derrota pode colocar um peso descomunal nos ombros dos jogadores que foram contratados para fazer o time retornar a elite do futebol brasileiro. Apesar do que, acho improvável que o Corinthians não consiga ficar entre os quatro da série B. Analisando o futebol jogado até agora o Timão é um dos favoritos ao título.
Na Ilha do Retiro, uma derrota pode significar a ruína de um trabalho muito bom que vem sendo feito para o campeonato Brasileiro. Nelsinho Batista vem fazendo um bom trabalho no comando do time pernambucano e mesmo jogando algumas partidas com o time reserva o Sport é o 6º colocado, dois pontos a menos que Grêmio (4º) e Náutico (3º), ambos na zona da libertadores.
Preparem as pipocas e aquela cervejinha – para quem não bebe um guaraná ou uma mineral vai bem. A única coisa certa é que a Ilha do Retiro estará super lotada e dentro do tapete verde, um jogão de bola imperdível nesta quarta-feira. Minha previsão para a partida? Prefiro ficar com as palavras do jornalista Teixeira Heizer: “Prenunciar um resultado de uma partida de futebol é o mesmo que escrever poemas em areias movediças”.
Com a pausa na Copa Libertadores e no Campeonato Brasileiro, não se fala em outra coisa senão na grande final da Copa do Brasil. É muito difícil apontar um favorito, mesmo com a vantagem que o Corinthians tem. É só olhar o retrospecto do Sport neste campeonato, eliminando Vasco, Internacional e Palmeiras. O triunfo ou o fracasso colocam as duas equipes muito próximas do paraíso ou do purgatório. O resultado do jogo de hoje interfere no resto da temporada deste ano.
Apesar da vitória na final da Copa do Brasil dar o mesmo privilégio para ambos os clubes, o significado para cada um deles vai muito além da vaga na Copa Libertadores da América 2009. Para o Sport, a vaga na competição continental pode ser considerado a maior conquista do clube do Recife – mais até do que o contestado título no Brasileiro de 1987. Já para o time do parque São Jorge, um título de grandeza nacional apagaria a pífia campanha na temporada passada.
Já em caso de derrota em qualquer um dos lados, um mar de pressão e desilusão poderá invadir ou São Paulo ou Recife. A situação do Corinthians ainda é um pouco mais complicada. Uma derrota pode colocar um peso descomunal nos ombros dos jogadores que foram contratados para fazer o time retornar a elite do futebol brasileiro. Apesar do que, acho improvável que o Corinthians não consiga ficar entre os quatro da série B. Analisando o futebol jogado até agora o Timão é um dos favoritos ao título.
Na Ilha do Retiro, uma derrota pode significar a ruína de um trabalho muito bom que vem sendo feito para o campeonato Brasileiro. Nelsinho Batista vem fazendo um bom trabalho no comando do time pernambucano e mesmo jogando algumas partidas com o time reserva o Sport é o 6º colocado, dois pontos a menos que Grêmio (4º) e Náutico (3º), ambos na zona da libertadores.
Preparem as pipocas e aquela cervejinha – para quem não bebe um guaraná ou uma mineral vai bem. A única coisa certa é que a Ilha do Retiro estará super lotada e dentro do tapete verde, um jogão de bola imperdível nesta quarta-feira. Minha previsão para a partida? Prefiro ficar com as palavras do jornalista Teixeira Heizer: “Prenunciar um resultado de uma partida de futebol é o mesmo que escrever poemas em areias movediças”.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Programa de hoje - 10 de Junho de 2008
Confira o programa Gol a Gol que vai ao ar todas as quartas no intervalo da FACHA!
CONFIRA A PRIMEIRA PARTE:
CONFIRA A PRIMEIRA PARTE:
Programa de hoje - 10 de Junho de 2008
Confira o programa Gol a Gol que vai ao ar todas as quartas no intervalo da FACHA!
CONFIRA A SEGUNDA PARTE:
CONFIRA A SEGUNDA PARTE:
Finalíssima da Copa do Brasil
Por Bernardo Gentile
Sport e Corinthians vão se enfrentar pela segunda vez e, agora, decidir o campeão da Copa do Brasil. Como todos sabem, esse é o caminho mais curto (e fácil) de se chegar a Taça Libertadores.
O título representa muito para os dois. Pelo lado dos pernambucanos, representaria a segunda participação no torneio. Caso consigam chegar à Libertadores, os rubro-negros esperam fazer melhor campanha do que a de 1988, quando não passou da primeira fase.
Para os paulistas este título seria muito importante. O time, atualmente, está na segunda divisão do Campeonato Brasileiro e, talvez por isso, essa seria uma das conquistas mais importantes da história do clube. O time não é bobo, mostrou isso durante a competição, eliminando o bom time do Botafogo. Mas terá que suportar a pressão do Sport, na Ilha do Retiro, apelidada pelos torcedores pernambucanos como “La BombonILHA”.
Êêêê Arbitragem
O que o árbitro Wilson Souza de Mendonça fez no jogo do Vasco contra o Cruzeiro foi uma palhaçada. De acordo com a coluna “De prima”, do jornal “O Lance!”, pares da Comissão de Arbitragem disseram que o Sr. Mendonça teria marcado recuo de bola inexistente, mas foi salvo pelo olho eletrônico, que detectou uma falta usualmente não marcada.
Oras, todos que acompanham futebol sabem que este árbitro gosta de aparecer mais que o jogo. Alguns fatos deste senhor, em um passado recente, provam isso.
- Em 2006, quase teve que sair de camburão do Maracanã, após péssima atuação entre Botafogo e Internacional, vencido pelo time gaúcho com um pênalti inexistente marcado no último minuto.
- Não permitiu que o jogador do Fluminense (Romeu) utilizasse uma máscara, para se proteger de uma operação realizada no nariz.
Alguma punição este senhor deveria sofrer. Na minha opinião, uma aposentadoria antecipada cairia muito bem.
Sport e Corinthians vão se enfrentar pela segunda vez e, agora, decidir o campeão da Copa do Brasil. Como todos sabem, esse é o caminho mais curto (e fácil) de se chegar a Taça Libertadores.
O título representa muito para os dois. Pelo lado dos pernambucanos, representaria a segunda participação no torneio. Caso consigam chegar à Libertadores, os rubro-negros esperam fazer melhor campanha do que a de 1988, quando não passou da primeira fase.
Para os paulistas este título seria muito importante. O time, atualmente, está na segunda divisão do Campeonato Brasileiro e, talvez por isso, essa seria uma das conquistas mais importantes da história do clube. O time não é bobo, mostrou isso durante a competição, eliminando o bom time do Botafogo. Mas terá que suportar a pressão do Sport, na Ilha do Retiro, apelidada pelos torcedores pernambucanos como “La BombonILHA”.
Êêêê Arbitragem
O que o árbitro Wilson Souza de Mendonça fez no jogo do Vasco contra o Cruzeiro foi uma palhaçada. De acordo com a coluna “De prima”, do jornal “O Lance!”, pares da Comissão de Arbitragem disseram que o Sr. Mendonça teria marcado recuo de bola inexistente, mas foi salvo pelo olho eletrônico, que detectou uma falta usualmente não marcada.
Oras, todos que acompanham futebol sabem que este árbitro gosta de aparecer mais que o jogo. Alguns fatos deste senhor, em um passado recente, provam isso.
- Em 2006, quase teve que sair de camburão do Maracanã, após péssima atuação entre Botafogo e Internacional, vencido pelo time gaúcho com um pênalti inexistente marcado no último minuto.
- Não permitiu que o jogador do Fluminense (Romeu) utilizasse uma máscara, para se proteger de uma operação realizada no nariz.
Alguma punição este senhor deveria sofrer. Na minha opinião, uma aposentadoria antecipada cairia muito bem.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
A dança agora é dos clubes
Por Bernardo Gentile
Muitos técnicos reclamam que não conseguem dar seqüência ao trabalho em um clube. Reclamam também, da falta de paciência dos dirigentes e dizem que a mentalidade do futebol brasileiro é baseada em resultados.
Ok, mas justo agora, quando os dirigentes de alguns clubes mudaram e viram o quanto importante é dar tempo de trabalho ao treinador, os técnicos mostram que também não conseguem ficar por muito tempo no mesmo clube.
Como exemplo, podemos citar os dois ex-técnicos de Botafogo e Internacional. Cuca saiu do clube carioca após sucessivas derrotas em momentos decisivos. No total, foram duas finais do Carioca, perdidos para o maior rival Flamengo, duas semifinais de Copa do Brasil e uma eliminação vergonhosa para o River Plate, da Argentina.
O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, não aprovou a saída de Cuca do clube. No entanto, nada pode fazer. Cuca, que completou dois anos a frente do alvinegro, largou o Botafogo e acertou com o Santos.
Assim como os cartolas cariocas, os dirigentes do Internacional nada puderam fazer contra a proposta feita pelo Al-Jazira, dos Emirados Árabes. No início do ano, Abel foi com o Inter disputar o Torneio de Dubai. Lá recebeu uma proposta desse time. Recusou, mas fez uma contraproposta com um valor absurdo, daquelas que, caso realmente fosse apresentada, o treinador não teria alternativa senão aceitar e foi o que aconteceu.
Portanto, meus amigos, há um tempo falávamos de dança dos técnicos, hoje, no entanto, passaremos a falar sobre a dança dos clubes.
Muitos técnicos reclamam que não conseguem dar seqüência ao trabalho em um clube. Reclamam também, da falta de paciência dos dirigentes e dizem que a mentalidade do futebol brasileiro é baseada em resultados.
Ok, mas justo agora, quando os dirigentes de alguns clubes mudaram e viram o quanto importante é dar tempo de trabalho ao treinador, os técnicos mostram que também não conseguem ficar por muito tempo no mesmo clube.
Como exemplo, podemos citar os dois ex-técnicos de Botafogo e Internacional. Cuca saiu do clube carioca após sucessivas derrotas em momentos decisivos. No total, foram duas finais do Carioca, perdidos para o maior rival Flamengo, duas semifinais de Copa do Brasil e uma eliminação vergonhosa para o River Plate, da Argentina.
O presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, não aprovou a saída de Cuca do clube. No entanto, nada pode fazer. Cuca, que completou dois anos a frente do alvinegro, largou o Botafogo e acertou com o Santos.
Assim como os cartolas cariocas, os dirigentes do Internacional nada puderam fazer contra a proposta feita pelo Al-Jazira, dos Emirados Árabes. No início do ano, Abel foi com o Inter disputar o Torneio de Dubai. Lá recebeu uma proposta desse time. Recusou, mas fez uma contraproposta com um valor absurdo, daquelas que, caso realmente fosse apresentada, o treinador não teria alternativa senão aceitar e foi o que aconteceu.
Portanto, meus amigos, há um tempo falávamos de dança dos técnicos, hoje, no entanto, passaremos a falar sobre a dança dos clubes.
Programa de hoje - 4 de Junho de 2008
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