quinta-feira, 25 de setembro de 2008

As férias corinthianas

Por João Guilherme
Quem diria que o Corinthians, quando caiu para a Segunda Divisão em 2007, fosse viver um ano seguinte tão bom e positivo para sua história. É notório que o Timão foi motivo de muitas piadas nas escolas, no trabalho e nas mesas de bar paulistas e de todo o Brasil, mas esse foi o preço pago pelas férias que o time de Mano Menezes tirou durante esse ano.

No início do ano, o comandante alvinegro teve todo um respaldo da diretoria e com isso indicou jogadores que foram prontamente contratados, formando assim uma equipe com nível e salários de Série A. A equipe se deu ao luxo de apenas se preparar durante o Campeonato Paulista, tirando de si toda a responsabilidade caso não se classificasse, afinal, aquele era um momento de testes para a Segundona.

Paralelamente, o Corinthians foi avançando na Copa do Brasil, vencendo adversários importantes, que disputavam não só a "B" como a "A" também. O que servia de laboratório para saber em que pé estava a esquadra corinthiana. E pelo visto a equipe estava preparada, pois chegou na final do torneio e somente sucumbiu diante do Sport, na Ilha do Retiro.

Já na Série B, a palavra "sucumbiu" demorou a aparecer, pois o Timão ficou um longo período invicto, desfilando um futebol envolvente, com Douglas, Dentinho e Herrera infernizando as defesas. Enquanto isso a delegação corinthiana continuou sua excursão pelo Brasil, conhecendo belíssimas capitais brasileiras, colocando inveja em qualquer pacote de agência de turismo. E o melhor de tudo, os jogadores não estão pagando nada para conhecer o Brasil, estão jogando bola e sendo aplaudidos por uma multidão de loucos que realmente nunca vão abandoná-los. Que beleza hein? Pensando bem, até que foi boa essas férias que o Corinthians tirou da rotina chata de trabalho na Série A.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A volta de Renato ao Vasco

Por João Guilherme

O bom filho à casa retorna. Renato Gaúcho ficou em seu habitat natural. Engana-se quem pensa que falo do Vasco em especial; quando digo habitat natural eu me refiro ao Rio de Janeiro mesmo. Estava explícito que o treinador só estava aguardando Tita ou Caio Júnior saírem de seus postos para abocanhar uma vaga num clube da Cidade Maravilhosa.

No Flamengo, Renato teria que esperar mais tempo até a queda de Caio Júnior, já no Vasco as chances cresciam a cada vexame que o time da Colina, dirigido por Tita, dava no Campeonato Brasileiro.

Agora ele está de volta, após dois anos no comando do clube de São Januário. Quando assumiu em 2005, vivia situação similar e em sua estréia sofreu uma goleada impiedosa de 7x2, do Atlético Paranaense. Depois daquela derrota o Vasco, voltou a ser Vasco nas mãos de Renato e fez de São Januário um grande aliado para sair da draga e arrancou rumo a Copa Sul-americana daquele ano.

No entanto, será que Renato Gaúcho será capaz de repetir o feito em 2008? Dessa vez, o comandante não tem mais o cérebro Morais no elenco. Nem o bom e oportunista Alex Dias, que fez sucesso na Colina e lembrado até hoje pelos torcedores. Mas Renato tem Leandro Amaral, algo que sempre sonhou ter no seu Fluminense, vice-campeão da Libertadores. O Flu até teve o artilheiro por algumas partidas do Campeonato Carioca e na estréia da competição continental, porém o jogador voltou ao Vasco após briga judicial.

O técnico conseguiu levar ao lado de Leandro Amaral, o Vasco às finais da Copa do Brasil, com um time mediano, do qual muito se duvidava. Então que seja dado um crédito ao “novo”treinador do Vasco da Gama. Boa sorte Renato, mas lembre-se que dessa vez se quiser brincar no campeonato é o Vasco que vai acabar entrando na roda!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

E agora a culpa é do Lula?


Por Raoni Alves

É impossível acreditar como o futebol brasileiro se tornou medíocre. Esqueçam tudo que foi dito na última segunda-feira, depois de um belo jogo e uma amostra de bom futebol e vontade de vencer, na vitória por 3 a 0, sobre o Chile, na casa deles. Aquilo tudo foi um mero acaso.

Esse mesmo acaso já havia acontecido diante da Argentina por duas vezes, em Londres e na final da Copa América. Somado ao jogo do Chile, foram três vitórias por 3 a 0, diante de adversários que se lançaram para cima do Brasil. Será que a única estratégia que o Dunga aprendeu foi a de contra-atacar?

Acho que encontrei a resposta. Nosso mestre zangado Dunga, que no momento não está mais feliz, não sabe como armar uma equipe capaz de passar por uma marcação forte. Não sabe entrar em uma defesa fechadinha. E não precisa nem ser uma super defesa. Basta ser a pior seleção das eliminatórias com um jogador a menos em campo para o nosso comandante se complicar.

É inadmissível um time como o nosso não conseguir fazer sequer um gol na defesa boliviana, que teve um jogador expulso antes da metade do segundo tempo. Por fim, minha esperança de ter visto a proclamação da independência do futebol brasileiro, no último dia 7 de setembro, não passou de um acaso. A burocracia futebolística continua. Só espero que antes do próximo confronto da seleção o nosso Presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, de seus pitacos e cornetadas, quem sabe assim os jogadores terão algo a provar.


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cantiga da Seleção de Dunga!

Por João Guilherme



Uma nova versão para a música: Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...

Versão Seleção Brasileira

Era uma equipe pouco inspirada, com treinador que não sabe nada.
E ninguém foi lá no Engenhão, porque a CBF "meteu a mão".
Estava vazio, faltando gente, também faltou bola na rede,
Por favor Dunga pede pra sair, pro Luxemburgo vir assumir.
Porque assim não tem 0x0, contra a Bolívia, assim espero.

Cada vez mais caro!

Por João Guilherme

Quanto vale assistir a Seleção Brasileira com Robinho, Ronaldinho Gaúcho e cia? Pois é meus amigos, está cada vez mais caro torcer para o nosso país, quando este joga em territórios nacionais.

Todos sabemos da condição econômica do Brasil e da enorme desigualdade existência entre as classes da nossa sociedade. Portanto, chego a uma única conclusão: os jogos da Seleção Brasileira podem até ser no país, mas continua sendo para "inglês" ver. Afinal, somente turistas e membros da classe alta do Rio de Janeiro e Estados mais próximos poderão assistir à partida, contra a lanterna Bolívia, no Engenhão.

O fracasso na procura dos ingressos foi tão grande, que a venda no dia do jogo foi liberada, para ver se abafa um pouco esta situação vexatória. Não é todo dia que podemos tirar R$200 ou R$100 da carteira para investir num jogo, em que realmente, não sabemos se "vale o ingresso". Há quem diga que o estudante paga meia entrada, amenizando assim o custo, mas lembremos mais uma vez que o sistema educacional brasileiro também não é lá essas coisas e nem metade do público do Engenhão, efetivamente, estão inscritos numa escola.

Conclusões à arte, a desigualdade social existe e não é de hoje, a educação vai mal das pernas e isso também não é novidade... Peraí, pára tudo! Estou falando de política ou de futebol? É, a cada dia que passa sinto mais dificuldade na hora de diferenciar esses dois assuntos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Últimos dias de um craque passional


Edmundo diz que pendura as chuteiras em dezembro

Por Raoni Alves

O emocionante Edmundo vai parar. O jogador nascido em Niterói completaria em janeiro de 2009 17 anos de futebol profissional. Completaria, mas declarou em entrevista que não agüenta mais o futebol e que está contando os dias para o fim de seu contrato. O Animal quer desfrutar de prazeres que pouco conheceu como levar os filhos ao colégio ou viajar em família. Muito justo para quem tanto deu ao futebol e mesmo tirando muito em troca, sempre foi bastante cobrado por suas atitudes.

O que mais me espanta não é o Animal pensar em parar, até acho que já esta na hora. É um dos jogadores mais experientes do futebol brasileiro e completou 37 anos em 2008. O que me espanta é Edmundo falar do futebol com essa carga negativa, dizendo que não agüenta mais, que talvez não fosse jogador se estivesse começando a carreira hoje. Lógico, cada um é cada um e o camisa 10 vascaíno tem todo direito de preferir estudar a ser jogador de futebol, acho até bom que ele fale isso para incentivar a garotada, mas o futebol é o sonho de todo moleque. O futebol é mágico. Ainda mais no caso dele que saiu da pobreza e foi um grande craque. Como pode o Edmundo reclamar de uma profissão que deu tudo a ele.

Edmundo é sem dúvida um dos últimos jogadores de uma era onde para se falar o que pensa e fazer o que quer era preciso em primeiro lugar arrebentar dentro de campo. Hoje em dia qualquer um que faz meia dúzia de gols já tem a atenção de todos e nem assim sai da monotonia dos comentários ensaiados. Edmundo nunca foi de meias palavras e muito menos de meias jogadas. Edmundo foi genial. O camisa 7 do Palmeiras por 5 anos (93-94-02-06-07) é de uma geração onde não era qualquer perna de pau que ia para a Europa. Edmundo é de uma época onde os craques jogavam por aqui, onde tudo era diferente, propostas não chegavam aos milhões e a seleção tinha a cara dos campeonatos nacionais.

Edmundo foi o maior artilheiro de uma só edição do Brasileiro. Edmundo tinha a mesma facilidade para arrebentar com defesas e repórteres e enfileirar zagueiros e desafetos. Sempre bipolar. O amigão de hoje poderia ser o arqui-rival de amanhã. Mas assim foi o Ed. Entre outros títulos ganhou 3 brasileiros (93-94-97), sendo o último com os pés nas costas. Vale lembrar que o Animal foi o grande prejudicado da Copa do Mundo de 98. Pouca gente fala, mas talvez Edmundo poderia ter dado o pentacampeonato para o Brasil se aquela comissão técnica confiasse em seus jogadores e não escalasse alguém que acabara de ter graves problemas médicos antes do jogo mais importante da vida. Uma pena. Nunca saberemos o final dessa história.

Em 2006, o craque decidiu que o Palmeiras seria seu ponto final. Porém depois de mais uma promessa o Animal não agüentou. O coração falou mais alto e ele voltou para o Vasco, onde foi revelado e deixou saudades. Resolveu ficar por mais um ano de prazer. Mas o gigante não era mais o mesmo. Antes tivesse previsto que o ano seria turbulento. Agora, vascaíno como poucos, tenho certeza que Edmundo está desse jeito por ver que as coisas estão ficando feias e ele não tem muito como ajudar.

Edmundo é muito emotivo e talvez quisesse participar mais um pouco. Ainda mais ao ver seu time de menino cheio de jovens despreparados. E foi lá Edmundo para mais uma aventura. Ele não precisava disso, merecia um final feliz, merecia maior reconhecimento e não a dúvida sobre seu futebol. Essa geração teve muitas virtudes, foi autêntica, não se escondia em campo, muito menos fora dele, mas saber a hora de para não é uma qualidade cultivada por eles. Assim foi também o final de carreira de outro herói dessa geração, Romário. Uma pena. Mas deixo aqui a recordação de um grande craque e que deixará saudades por tudo que já fez. Boa Sorte Edmundo. Parabéns!




segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Acertando contas com o Dunga

Por João Guilherme

Sejamos sinceros: quem acreditava que o Brasil fosse ganhar por 3x0 do Chile, lá na casa dos adversários? Pois é, ontem eu disse que torceria para o Brasil, mas que fosse uma vitória simples. Não é que a Seleção Brasileira aprontou e deu de bandeja mais uma motivo para Dunga se gabar. Qualquer dia desses ele vai aparecer dizendo: "Quem foi o último treinador a vencer o Chile, no Estádio Nacional de Santiago?". Vai sobrar para Parreira, Luxemburgo, Felipão e cia.

Mas calma lá senhor Dunga! Tudo bem que você me respondeu à altura com o excelente placar de ontem, mas ainda pego no seu pé com essa história de escalar o Kléber de titular da lateral-esquerda. O jogador entrou em campo perdido, passou o primeiro tempo e ele continuou perdido e no segundo tempo só encontrou o caminho do vestiário, já que foi expulso no início da etapa complementar, quase compromentendo a equipe brasileira.

Volto a enfatizar que o Kléber não está jogando nada no Santos e que nem sequer atua na função de lateral-esquerdo por lá. Agora por bem ou por mal, Juan será o titular contra a Bolívia, no Engenhão. Chegou a hora de Juan mostrar o seu valor!

MUDANDO DE ASSUNTO COMPLETAMENTE

Na manhã de sábado, escrevi aqui no Gol a Gol sobre a rodada da Série B que estava por vir. Inclusive profetizei que Túlio Maravilha marcaria, e fui além, dizendo que se este fizesse eu faria uma homenagem para o atacante.
Pois então, vou pagar minha promessa colocando aqui um vídeo de um dos gols mais folclóricos do artilheiro.

Declarada a independência do futebol brasileiro

Seleção atropela o Chile em noite inspirada

Por Raoni Alves

Dunga ou Don Pedro I? Estádio Nacional, no Chile, ou as margens do Rio Ipiranga? Robinho, Luis Fabiano, Ronaldinho, Diego e cia ou os cavaleiros da corte portuguesa? Será uma independência definitiva ou o povo brasileiro logo se lembrará daqueles jogos sem graça, do time sem mobilidade e que só ganhava de babas como Bolívia, Nova Zelândia e Arimatéia? O 7 de setembro foi exatamente o mesmo, mas a última pergunta ficará sem resposta, pelo menos até o Brasil voltar a enfrentar um time de alto nível. Até porque esse ano o time de Dunga pegará a Bolívia, no Engenhão, na próxima quarta-feira, e em outubro desafiará os "poderosos" venezuelanos, em Maracaíbo, e a Colômbia, em terras brasileiras. Francamente, a resposta só virá em 2009.

Ao menos os jogadores e comissão técnica terão a tranqüilidade que ainda não tiveram na seleção. Dunga ganhou uma sobrevida e provavelmente não ouvirá com tanta frequência os pedidos por outro treinador. Resta saber até quando. Robinho deixou a impressão que não fará diferença o local onde jogará na próxima temporada. Basta lembrar que o craque das pedaladas nunca foi 100% feliz no Real Madrid e nesse período sempre arrebentou com a amarelinha. O Brasil sabe que tem uma zaga consistente, seja com os titulares Lucio e Juan, ou com as entradas de Luizão e Alex Silva, sem falar em Breno e Thiago Silva, por exemplo. O ataque foi competente e encontrou, definitivamente, o seu homem gol. O "Fabuloso" foi o melhor em campo ontem e nas últimas vezes que foi exigido sempre se saiu bem. Diego foi uma grata surpresa. Ronaldinho, jogando mais a frente, sem se movimentar tanto, mas com vontade, mostrou que seus passes continuam sendo muito precisos. Resta definir os laterais e os volantes. Eles não comprometeram contra a seleção chilena, mas Lucas e Hernanes são muito mais jogadores que Josué e Gilberto Silva. E por incrível que pareça dois anos se passaram e as lacunas deixadas por Cafu e Roberto Carlos ainda não foram preenchidas.

Independente do resultado, a melhor noticia dos 3 a 0 de ontem, foi a volta do bom futebol, da vontade de vencer, do ânimo e vibração dos jogadores, antes, durante e depois da partida. O Brasil voltou a jogar para frente. Voltou a se preocupar primeiro em vencer, independente da força de seu adversário. Vale lembrar que o time Chileno é muito bom, habilidoso e veloz. Os comandados por El Loco Bielsa, que de maluco não tem nada, jogaram para cima e fizeram um jogo muito parelho, que o placar talvez esconda.

A verdade é que assim como há 186 anos, o Brasil declarou independência. Dessa vez os gritos foram de alívio e vibração. A independência veio e a morte foi do futebol burocrático e tecnicamente fraco que vinha sendo exibido na era Dunga. Nesse tempo, a seleção mesmo quando venceu não convenceu e sempre dependeu de lampejos individuais para passar por seus adversários. Espero que agora o grito de liberdade não seja somente para calar os críticos e sim para o técnico Dunga se inspirar e adotar essa postura sempre. Sempre partindo em busca da vitória, escalando o time para frente e impondo seu ritmo aos adversários e não mudando as características do Brasil como vinha fazendo. Para não perder o costume, segue um último tormento na cabeça do nosso zangado mestre Dunga, que por hora está feliz, mas pode mudar de humor com um simples atchim. Onde vai entrar o Kaká nesse time? Te compliquei hein professor.

domingo, 7 de setembro de 2008

O Dunga prefere Kléber e Jô

Por João Guilherme

Falta pouco para começar o jogo entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias da Copa. Confesso, que peguei uma camisa antiga da seleção e vesti disposto até a torcer para uma vitória do Brasil. Nada de goleada, pois o Dunga vai se gabar. 1x0 tá de bom tamanho.

No entanto, perdi a vontade torcer para os brasileiros quando soube a escalação do time que começa jogando. Júlio César, Maicon, Lúcio, Luisão, Kléber, Gilberto Silva, Josué, Diego, Robinho, Ronaldinho e Luís Fabiano. O Dunga tá de brincadeira ao deixar o Kléber como titular desta equipe. Há quanto tempo o Kléber não faz um boa partida? Há quanto tempo o Kléber não joga de lateral no Santos? Enquanto isso o Juan, que está desequilibrando neste Campeonato Brasileiro, fica no banco.

Para piorar o "tal" treinador prefere colocar o Jô no banco de reversas como opção, do que apostar no Nilmar, que apenas viajou para o Chile. Como se o Jô fosse resolver alguma coisa!!!!! Santa paciência Dunga!!!!!

PS: Não errei a foto não!!! Só coloquei esta em forma de protesto.

sábado, 6 de setembro de 2008

Sabadão de futebol!

Por João Guilherme

Neste sábado muita bola vai rolar pelos quatros cantos do país, ou melhor, do mundo. Seja na Série A, B e C do Brasileirão ou nas Eliminatórias da Copa, o sabadão de futebol promete muitas emoções e grandes jogos.

A começar pelo confronto entre Argentina e Paraguai, que vale a liderança da competição. Os argentinos, certamente vão lotar o Monumental de Nuñez, embalados pela conquista do ouro olímpico, em Pequim, e aproveitarão o fato do Paraguai - atual líder - não poder contar com o artilheiro Cabañas. Ainda hoje, Peru e Venezuela se encontram, às 22h, em Lima, onde os donos da casa buscam sua primeira vitória, enquanto os venezuelanos querem manter a boa fase e conquistar mais três pontos na tabela. Não esquecendo claro, que o Equador também joga hoje contra a Bolívia. Será um jogão, hein?? Ah sim, ainda tem também Colômbia e Uruguai. Haja jogo!!!!!

Na Série A, o Botafogo tem a grande chance de provar que continua vivendo um bom momento, independente do empate com o Náutico, na última rodada. Para isso precisa vencer o Coritiba, fora de casa, para voltar ao G-4. Já o Fluminense necessita da vitória para espantar de vez o perigo do rebaixamento, e ainda dar mais emoção ao Campeonato Brasileiro, pois o adversário do Flu é o Grêmio. O tricolor gaúcho está na liderança e se vencer se distancia ainda mais do restante dos adversários. Logo, o Brasil todo - menos os gremistas - será Fluminense de coração.

Na Série B, o Corinthians pega o Fortaleza, no Castelão, e continua firme e forte na liderança. Alguém duvida do acesso e do título do Timão? Assim como, alguém duvida que Túlio Maravilha vai fazer um gol hoje contra o São Caetano? E se fizer, vai ganhar uma matéria especial aqui no Gol a Gol. Pode escrever!

Na Série C, os grandes Paysandu e Guarani já estão classificados para a próxima fase da competição. O Guarani enfrenta o Itumbiara, em jogo que vale a primeira colocação do grupo. O Bugre segue firme na sua longa caminhada rumo ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Avante, avante meu bugre! Como já diz o hino.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ponte Preta vence na Série B

Por João Guilherme

Pela 23ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta se destacou ao vencer o América-RN, por 2x0, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Leandro e Danilo Neco marcaram para os donos da casa, que enfim conseguiram quebrar a seqüência de três jogos sem vencer.

O primeiro gol pontepretano aconteceu após erro bizonho do goleiro Fabiano, do América-RN. O goleirão foi sair do gol e ao subir para fazer a defesa deixou a bola escapar para dentro do seu próprio gol. Nom fim do jogo, Danilo Neco escorou cruzamento da direita e definiu o placar.

RENATO: O 10 QUE DÁ GOSTO DE VER

No entanto, o que deve ser destacado desta partida, é o fato da Ponte Preta ter um jogador que muitos clubes da Série A gostariam de ter em seus elencos. Trata-se de Renato. O meia é um camisa 10 clássico, que esbanja categoria e habilidade com a bola nos pés e uma visão de jogo que caracteriza os jogadores que envergam a número 10.

Renato já havia se destacado no Campeonato Paulista, levando a Ponte Preta ao vice-campeonato estadual, onde não só ficou marcado pelo seu talento como também pela maestria nas cobranças de faltas. Um estilo de meia à moda antiga que, ainda bem, não acabou.

Outros resultados da Série B, nesta Sexta: Brasiliense 3x1 Ceará e Criciúma 3x0 CRB.

A Seleção do Dunga

Por João Guilherme

Após fracassar em Pequim - onde só ficou com o Bronze - a Seleção Brasileira de Dunga tem uma prova de fogo contra o Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. A partida será realizada em Assunção e a expectativa não é das melhores, pois o selecionado brasileiro ainda não venceu atuando fora do país, nestas eliminatórias.

No entanto, será que perder seria um mau negócio? Pois é, veja o que o técnico Dunga tem feito com os torcedores. Antigamente, a Seleção era o ópio do povo, todos iam aos estádios, espalhados pelo país, para ver os grandes craques com o maior prazer. Agora, quem vai assistir aproveita para, durante uma pedalada ou outra de Robinho, vaiar o comandante e se for preciso o Brasil perder para que Dunga saia; que seja feito o sacrifício.

Dunga sempre foi adepto do esquema extremamente defensivo, o mesmo que exercia quando jogava, e o implementou em sua formação com três volantes, onde a marcação é a maior virtude e a criatividade é mero detalhe. Foi assim que ele conquistou a Copa América e outras partidas ao longo de sua trajetória à frente da Seleção. Inclusive, quando venceu a competição continental se vangloriu e tal atitude foi vista novamente quando foi à Pequim e voltou somente com o Bronze. Sobrou até para Vanderlei Luxemburgo, que foi "cutucado" por não ter conseguido nada, quando dirigiu o Brasil nas Olimpíadas de 2000, em Sydney.

Contudo, sabemos que a vida do treinador não anda nada fácil. Na corda bamba, ele começa a escutar o povo e escalar um time mais ofensivo, permitindo que Robinho, Ronaldinho Gaúcho e Luís Fabiano joguem juntos. Será que o medo de cair o fez repensar suas convicções defensivas?

De certo, sabemos que a Seleção Brasileira tem sido cada vez mais de Dunga e menos do Brasil.