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Bruno conseguiu, contra o Coronel Bolognesi, um feito, sem dúvida, marcante. As pessoas, às vezes, dão pouco valor para o fato, talvez pela freqüência em que nos acostumamos a ver Rogério Ceni, um mito, balançar as redes adversárias. Porem, um goleiro fazer um gol de falta é algo fantástico e relevante para o futebol.
Imagine comigo; Um grande jogador de linha, por opção do treinador, ou necessidade do jogo, vistir as luvas e defender sua meta. Não somente isso, chegando lá ele consegue fazer melhor que o dono da função. Claro, estou exagerando um pouco. O futebol moderno exige que goleiros joguem bem com os pés e tudo mais, mas a minha comparação faz sentido.
O cara já tem que se desdobrar para defender seu gol, toma boladas de tudo que é jeito, na maioria das vezes não tem o merecido reconhecimento, nem financeiro, nem da torcida, e até na hora de comemorar o gol do seu time ele está esquecido, solitário e mesmo assim vibrante.
No caso do Flamengo, o Bruno teve a ajuda de seus companheiros. Não por ensinar-lhe a melhor maneira de bater na bola, ou apontando sobre quem da barreira a bola deveria passar. Não. No caso do Fla, a ajuda foi ao contrário. Ninguém bate bem na hora de uma falta perto da área. Bruno teve que aprender sozinho e na marra, porque na equipe, não existe nenhum cobrador com precisão. Tirando um gol de Juan, contra o Cienciano, o Fla não marcava dessa maneira desde novembro do ano passado, em um jogo no Mineirão, contra o Cruzeiro, gol de Roger. Um absurdo!
Agora, surge uma esperança para o torcedor rubro-negro, Bruno vem treinando há muito tempo e depois do primeiro êxito pode ter mais ânimo para se aprimorar e confiança para maltratar os adversários. A partir de hoje os adversários do Flamengo deverão ter cuidado com Bruno, o camisa 1 pode não só garantir o empate lá atrás, pode também fazer a diferença no ataque. Parabéns Bruno e somente o treino pode levar à seleção. Ops! quero dizer... perfeição.
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