
Achei verdadeiras as palavras do Natalino e concordo com tudo que ele falou. Não há como negar que essa é uma oportunidade única para o técnico e que uma Copa do Mundo é o sonho de todos que trabalham com o futebol, sejam jogadores, treinadores, preparadores físicos ou jornalistas.
Nunca fui um defensor de Joel Santana, achei errada sua contratação em 2005, quando o time estava prestes a cair para a segunda divisão, achei outro erro a volta do comandante no ano passado para o lugar de Ney Franco e por mais incrível que possa parecer, não gostei quando foi anunciado a permanência de Papai Joel para a atual temporada.
Calma, não sou maluco! Eu sei que as últimas passagens de Joel foram excelentes. Quebrei a cara nas minhas opiniões e não tenho vergonha de assumir isso. Só não queria Joel em 2008 por achar que esse grupo do Flamengo precisaria de um treinador com mais experiência internacional e menos defensivo. Continuo achando o mesmo, mas tenho que admitir que o trabalho de Joel é indiscutivelmente positivo.
Joel, com seu estilo paizão, chegou e mostrou serviço. Hoje, não queria que ele fosse embora. Acharia importante a continuidade do trabalho e por longo tempo. Sei que os atletas gostam dele e que o maior talento do treinador é manter o time motivado e focado no objetivo. Continuo achando que Joel Santana erra em algumas escalações e subistituições e acho que ele poderia ser mais ofensivo.
Mas nada disso vai apagar o que ele fez no Flamengo. A torcida gosta dele e fará falta, mas existe vida após Joel. O time não pode se abater, nem usar como desculpa a saída do treinador. Boa sorte ao Joel, que a África do Sul conquiste o vice-campeonato mundial e que o Flamengo siga sua vida em busca de seus objetivos, sem desculpas e sem bla-bla-bla.
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