terça-feira, 29 de abril de 2008

Irresponsabilidades que fazem bem

Por João Guilherme

Este meio de semana será de suma importância para Fluminense e Flamengo na Copa Libertadores da América. As duas equipes vão jogar, fora de casa, contra Nacional, de Medellín, e América, do México, respectivamente. Aparentemente os jogos parecem difíceis, devido a problemas extra-campo como altitude, pressão de torcida, horas de vôo e coisas do tipo, mas se for feita uma análise fria em cima do que os clubes cariocas têm pela frente veremos que o bicho papão não é tão grande e nem tão feio assim.
Para começar, o professor Joel Santana não pode nem pensar em poupar alguma atleta, afinal, todos são preparados fisicamente para agüentar tal maratona, que não existe com tanta freqüência assim, logo, todo sacrifício é válido. Por favor, sem desculpas Flamengo.
Já a postura de Renato Gaúcho me agradou. Vai colocar o time para cima mesmo, sem dó nem piedade, claro que haverá respeito, mas não temor. E é por isso que gosto do Renato, ele fala o que pensa, e transmite todas essas suas características para o seu time. Às vezes, como aconteceu em sua brilhante carreira, ele pagou caro por algumas irresponsabilidades, mas na grande maioria obteve êxito e curtiu a vida.
Então que Fluminense e Flamengo curtam a vida em seus jogos longe do Maracanã, sem medo de ganhar, ou entrar em campo pensando em empates. Um pouco de irresponsabilidade não faz mal a ninguém e pelo menos nisso Joel é que tem que engraxar a prancheta de Renato.

sábado, 26 de abril de 2008

Flamengo x Botafogo: O mais equilibrado dos clássicos

Por João Guilherme

Que Flamengo x Botafogo se tornou o principal clássico do Rio de Janeiro não há dúvida, principalmente quando o assunto é rivalidade, mas a final do Campeonato Estadual terá um equilíbrio curioso se comparado com as últimas finais.
No ano passado, rubro-negros e alvinegros também decidiram o título do Estado e só após dois empates em 2x2 que o time da Gávea pôde levantar o caneco. Já em 2008, tudo indica que o equilíbrio não seja numa mesma partida e sim em cada jogo. Para o primeiro confronto o Flamengo estará quase completo, apenas sem Renato Augusto, enquanto que o time de Cuca não poderá contar com cinco jogadores, dentre eles o goleiro Castillo, Jorge Henrique e Triguinho, destaques do Alvinegro na competição. Com isso, o Mengão entra em campo como favorito e precisa converter esse favoritismo em gols. Isso porquê, na próxima quarta-feira, o clube enfrenta o América, do México, pela Copa Libertadores da América e com certeza sentirá o desgaste da longa viagem, o que torna o Botafogo o principal candidato a vencer na segunda partida da decisão, pois além de descansar a semana que vem toda, ainda pode contar com a volta de alguns jogadores suspensos. Portanto, não me surpreenderá se ambas equipes aplicarem um 3x0. O Flamengo no primeiro jogo e o Botafogo no segundo. Resumo da história: Flamengo x Botafogo continuará sendo o clássico mais atraente da Cidade Maravilhosa, por um bom tempo.

Paredão matador

Por Raoni Alves


Foi histórica a noite de quarta-feira no Maracanã. O goleiro Bruno fez, de falta, seu primeiro gol pelo Flamengo e se tornou o primeiro goleiro rubro-negro a marcar dessa maneira. Os outros dois camisas 1 que também balançaram as redes foram Ubirajará, em 1970, contra o Madureira, em lance de bola rolando e Zé Carlos, em 1997, contra o Nacional-AM, de pênalti.

Bruno conseguiu, contra o Coronel Bolognesi, um feito, sem dúvida, marcante. As pessoas, às vezes, dão pouco valor para o fato, talvez pela freqüência em que nos acostumamos a ver Rogério Ceni, um mito, balançar as redes adversárias. Porem, um goleiro fazer um gol de falta é algo fantástico e relevante para o futebol.

Imagine comigo; Um grande jogador de linha, por opção do treinador, ou necessidade do jogo, vistir as luvas e defender sua meta. Não somente isso, chegando lá ele consegue fazer melhor que o dono da função. Claro, estou exagerando um pouco. O futebol moderno exige que goleiros joguem bem com os pés e tudo mais, mas a minha comparação faz sentido.

O cara já tem que se desdobrar para defender seu gol, toma boladas de tudo que é jeito, na maioria das vezes não tem o merecido reconhecimento, nem financeiro, nem da torcida, e até na hora de comemorar o gol do seu time ele está esquecido, solitário e mesmo assim vibrante.

No caso do Flamengo, o Bruno teve a ajuda de seus companheiros. Não por ensinar-lhe a melhor maneira de bater na bola, ou apontando sobre quem da barreira a bola deveria passar. Não. No caso do Fla, a ajuda foi ao contrário. Ninguém bate bem na hora de uma falta perto da área. Bruno teve que aprender sozinho e na marra, porque na equipe, não existe nenhum cobrador com precisão. Tirando um gol de Juan, contra o Cienciano, o Fla não marcava dessa maneira desde novembro do ano passado, em um jogo no Mineirão, contra o Cruzeiro, gol de Roger. Um absurdo!

Agora, surge uma esperança para o torcedor rubro-negro, Bruno vem treinando há muito tempo e depois do primeiro êxito pode ter mais ânimo para se aprimorar e confiança para maltratar os adversários. A partir de hoje os adversários do Flamengo deverão ter cuidado com Bruno, o camisa 1 pode não só garantir o empate lá atrás, pode também fazer a diferença no ataque. Parabéns Bruno e somente o treino pode levar à seleção. Ops! quero dizer... perfeição.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Sem bla-bla-bla Joel vai à África

Por Raoni Alves

A saída de Joel Santana do Flamengo não pode ser tratada como um comandante que abandona o barco ou uma mancada do treinador. Seria muito legal ver alguém rejeitando uma proposta de trabalho financeiramente melhor e de grande realização profissional, por amor, mas vamos ser sinceros; Boi Tatá e Mula sem cabeça só na imaginação.

Achei verdadeiras as palavras do Natalino e concordo com tudo que ele falou. Não há como negar que essa é uma oportunidade única para o técnico e que uma Copa do Mundo é o sonho de todos que trabalham com o futebol, sejam jogadores, treinadores, preparadores físicos ou jornalistas.

Nunca fui um defensor de Joel Santana, achei errada sua contratação em 2005, quando o time estava prestes a cair para a segunda divisão, achei outro erro a volta do comandante no ano passado para o lugar de Ney Franco e por mais incrível que possa parecer, não gostei quando foi anunciado a permanência de Papai Joel para a atual temporada.

Calma, não sou maluco! Eu sei que as últimas passagens de Joel foram excelentes. Quebrei a cara nas minhas opiniões e não tenho vergonha de assumir isso. Só não queria Joel em 2008 por achar que esse grupo do Flamengo precisaria de um treinador com mais experiência internacional e menos defensivo. Continuo achando o mesmo, mas tenho que admitir que o trabalho de Joel é indiscutivelmente positivo.

Joel, com seu estilo paizão, chegou e mostrou serviço. Hoje, não queria que ele fosse embora. Acharia importante a continuidade do trabalho e por longo tempo. Sei que os atletas gostam dele e que o maior talento do treinador é manter o time motivado e focado no objetivo. Continuo achando que Joel Santana erra em algumas escalações e subistituições e acho que ele poderia ser mais ofensivo.

Mas nada disso vai apagar o que ele fez no Flamengo. A torcida gosta dele e fará falta, mas existe vida após Joel. O time não pode se abater, nem usar como desculpa a saída do treinador. Boa sorte ao Joel, que a África do Sul conquiste o vice-campeonato mundial e que o Flamengo siga sua vida em busca de seus objetivos, sem desculpas e sem bla-bla-bla.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Joel e sua tropa

Por Raoni Alves

Basta chegar a uma decisão ou jogo importante para o treinador do Flamengo, Joel Santana, voltar no tempo e colocar em campo o time que brilhantemente conquistou a classificação para a Libertadores e excelente posição no Campeonato Brasileiro do ano passado, abrindo mão assim dos contratados que chegaram à Gavea com toda pompa e circunstância.

Não consigo entender a cabeça do técnico. Veja a sequência de jogos antes da semifinal contra o Botafogo e tente você desvendar a mente de Joel. Primeiro, o time titular goleou o Friburguense por 4 a 1, atuando com Cristian e Toro, na proteção à zaga e Marcinho e Souza no ataque, fazendo Renato Augusto jogar na sua melhor posição, como armador. Em seguida, o Flamengo, sem muita pretensão, enfrentou o Madureira e o Vasco com um time cheio de reservas. Tudo bem, os jogos não valiam nada e o time iria à Cuzco encarar o Cienciano.

Diante dos peruanos, Joel resolveu mudar o que vinha fazendo e colocou Kléberson no lugar de Marcinho, que é o artilheiro do time nas duas competições, adiantando Renato Augusto para o ataque. Essa substituição se justifica já que o fantasma da altitude assustou muita gente e um time menos exposto seria natural. O placar mostrou que o treinador estava certo. Parabéns!

Agora, porque na semifinal do Carioca a equipe não voltou a sua formação original. E pior, porque quando Souza teve que sair no intervalo, papai Joel colocou um meia-atacante (Marcinho) ao invez de optar por Obina ou Tardeli atacantes de ofício. Vale lembrar que o time ficou com dois "atacantes" recuados, sem ninguém de referência e perdido em campo.

As atitudes do treinador parecem querer sempre ficar de bem com todo o grupo. Acho isso positivo apesar de um pouco paternalista, mas escalar um time sem atacantes em um jogo de semifinal, contra um time que já vencia por 1 a 0 e jogava melhor, parece suicídio, mas foi isso que aconteceu e o placar foi o que se viu. Certo estava o Glorioso, que não tinha nada com isso e tratou logo de liquidar a fatura e aplicar um sonoro 3 a 0.

Pisou na bola o Natalino! Lógico que o saldo ainda está muito positivo, mas esse erro durante a Libertadores poderá não ter volta. Já dizia o filosófico Vanderlei Luxemburgo: "O medo de perder tira a vontade de ganhar" Se liga Joel!!!

Programa do dia 15/04/08

Confira o programa que foi ao ar ontem, dia 15/04/08

Parte 1:



Parte 2:

terça-feira, 15 de abril de 2008

Vovôs em posição de ataque

Por Raoni Alves

A grande qualidade de Botafogo e Fluminense, que disputarão a final da Taça Rio, no próximo domingo, é a determinação em busca do gol. Esse é sem dúvida o ponto alto dessa final. Um jogo de muito equilíbrio é o que o futebol carioca pode espera. Os dois times entram em campo para outros compromissos antes da decisão, mas uma coisa é certa, até lá, os dois não vão tirar da cabeça a possibilidade de erguer o primeiro troféu de 2008.

O Glorioso já teve essa chance na final da Taça Guanabara, quando foi derrotado pelo Flamengo, e talvez por isso, não admita mais um tropeço. O Flu, por sua vez, não quer deixar escapar a chance de passar pelo Botafogo e pegar o Flamengo numa final certamente histórica, que definiria se o reinado tricolor no Estado irá permanecer ou não.

Acho o time do Botafogo mais arrumado ofensivamente, o carrossel ainda não roda com aquela desenvoltura do ano passado, mas o responsável do brinquedo, Cuca, está acertando as peças e as engrenagens estão se entendendo muito bem. O rodizio entre Zé Carlos, Lucio Flávio e Jorge Henrique tem o dedo do técnico e como Welington Paulista desenfreou a fazer gols, chego a dizer que esse time pode dar mais certo que o qualificado Botafogo de 2007.

Já nas Laranjeiras vejo um time mais encaixado, mais completo, de maior qualidade em todas as posições. Não poderia ser diferente, o Fluminense se planejou para a Libertadores, uma competição muito mais difícil. No ataque, Renato Gaucho achou seu time no meio da crise. Sem Leandro Amaral e Dodô, até Somalia fez falta lá na frente. E mesmo assim, o time se encontrou e se não tem mais os três tenores em campo, tem um camisa 9 que canta muito e com uma qualidade ímpar.

O certo, é que em clássicos como esses não há favoristos. Outra coisa que eu gostei muito dessa final é que pela primeira vez, desde que nasci, Botafogo e Fluminense vão disputar uma decisão de título. Vamos ver o que essa nova experiência me reservará.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Final de semana tricolor e alvinegro

Por João Guilherme

O final de semana passou e apenas duas torcidas puderam comemorar. Tricolores e botafoguenses sorriram e agora já começam a roer as unhas para a final da Taça Rio, com data marcada para domingo que vem.
No sábado, Fluminense e Vasco se enfrentaram em um jogo emocionante, onde os cruzmaltinos tiveram a melhor atuação do ano, mas mesmo assim não foram páreo para o time das Laranjeiras. É válido ressaltar que Antônio Lopes errou ao escalar um jovem para bater o último pênalti da seqüência vascaína. Não que o mais indicado fosse Edmundo, o que já chegamos a conclusão que não é mesmo, porém o Animal é considerado o batedor oficial do clube e só por isso não pode ficar de fora de uma disputa de pênalti. Ou então que deixem de nomeá-lo como principal cobrador do Vasco... Enquanto isso, o Tiago bate o pênalti no ângulo, só para calar os críticos.
Já no domingo, quem foi ao Maracanã viu apenas um time jogar e este foi o Botafogo. O Glorioso sobrou em campo e aplicou uma verdadeira aula de futebol sobre o apático Flamengo. Pênalti? Reflexos da altitude? Desculpas, que nem vou entrar em questão para não ofuscar a vitória do time da Estrela Solitária, que brilhou solitário, no Maraca.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Tempo quente no final de semana

Por João Guilherme

Final de semana chegando recheado de tensão e rivalidade no futebol carioca. A previsão do tempo diz que teremos sol, isso é muito bom, é sinônimo de casa cheia no Maracanã e muita gente nas praias da Cidade Maravilhosa.
Amanhã, Vasco e Fluminense se enfrentam pela semifinal da Taça Rio e ambos precisam da vitória, porém os cruzmaltinos apostam tudo nessa partida a fim de que o clima não feche em São Januário e uma tempestade de críticas não cai sobre os comandados de Antônio Lopes. Já o Fluminense, sofreu com as ondas frias que se deslocaram da Argentina, mas precisamente de Sarandí, para às Laranjeiras, na última quarta-feira, e por isso quer mostrar que o sol voltou a brilhar na equipe tricolor.
No domingo, Botafogo e Flamengo prometem uma enchente de gols no Maracanã. O Glorioso, que quebrou o jejum de quase quatro anos do rival, está preparado para, junto com sua torcida, promover uma onda de calor sobre o time da Gávea. No entanto, pelo lado rubro-negro, os jogadores comprovaram, em Cuzco, que fôlego não faltará para nadar e não morrer na praia.

terça-feira, 8 de abril de 2008

1º Programa Gol a Gol do ano 08/04/08


Por Bernardo Seabra

Confira o primeiro programa Gol a Gol de 2008, que agora vai ao ar todas terças, no intervalo da noite da FACHA:

Parte 1:


Parte 2:

segunda-feira, 7 de abril de 2008

América: Só quem te ama pode te salvar

Por João Guilherme

Hei de torcer, torcer, torcer! Quem nunca cantou esse verso do hino do querido América Football Club? Mesmo que tenha sido por acaso e quando deu por conta estava assobiando e cantarolando uma parte do hino que Lamartine Babo compôs. Isso comprova que por pelo menos um instante todo mundo já foi América, o que fez com que o clube ganhasse o rótulo de segundo time de todo carioca.
A simpatia que o clube rubro desperta faz com que eu me permita definir o Mequinha como “a amante do torcedor carioca”, que não larga o seu fiel clube, seja ela o Botafogo, Flamengo, Fluminense ou Vasco, mas que também reserva um espaço no coração para o caso extra conjugal.
No entanto, há quem tenha assumido esse romance e declarado oficialmente essa paixão pelo América e é justamente essa turma que acordou na manhã de domingo com o gosto indesejado da queda para a segunda divisão do Carioca que pode salvar esse casamento.
Será que é o fim da relação? Será que essa fiel torcida vai querer dar um tempo na relação, para pensar?
Pois é, chegou a hora de torcida, diretoria, sócios e jogadores discutirem a relação para que essa paixão que tem mais de duas bodas de ouro não se acabe assim.
Só quem poderá salvar o América serão os verdadeiros apaixonados e “casados” com o clube, porque nessas horas de dificuldades o parceiro fiel deve estar ao lado na saúde ou na doença, na tristeza ou na alegria.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Antônio Lopes no Vasco: não é 1º de abril!

Por João Guilherme

Escutar que o Antônio Lopes está de volta ao comando técnico do Vasco da Gama não é nenhuma novidade e mais parece uma tentativa fracassada de tentar contar uma mentira no dia 1º de abril para ver quem cai, mas pasmem o “novo” técnico do Vasco é mesmo Antônio Lopes. Tudo bem que temos que respeitar o currículo do delegado como treinador do Clube da Colina, afinal ele e seus comandados foram os principais responsáveis pelas maiores conquistas do clube e inclusive pela última, o Campeonato Carioca de 2003. No entanto, não podemos negar que repatriá-lo pela sexta vez não foi a melhor atitude tomada. O Vasco deveria pensar grande e investir em um treinador novo, tal como Roberto Fernandes, treinador do Náutico, de Pernambuco. Não dá mais para insistir com treinadores como Lopes, sem querer menosprezá-lo, pelo contrário, seria bom que ele ficasse na lembrança do torcedor vascaíno pelas glórias que conquistou e não por passagem frustadas. Isto é preservar a imagem de uma pessoa que fez história pela cruz de malta.

Wellington ainda mais Carioca

Por João Guilherme

Como é curioso o futebol brasileiro, que com todos os êxodos de jogadores entre Estados desse país, que mais parece um continente, nos permite vivenciar situações no mínimo inusitadas.
O exemplo disso é o Campeonato Carioca, onde o artilheiro da competição leva no nome a referência de quem nasce em São Paulo. Isso mesmo, Wellington Paulista é sinônimo de gol no Estadual do Rio de Janeiro, tendo marcado, por enquanto, 15 gols e sendo fundamental para a boa campanha do Botafogo em 2008.
Quando chegou ao clube, a situação do Alvinegro não era das melhores devido ao traumático ano de 2007, quando eliminações precoces e problemas com a arbitragem tiraram o Glorioso da trilha dos títulos. No entanto, esta mesma equipe tinha como ponto forte os belos gols de Dodô, mas sua transferência para o rival Fluminense fez o torcedor ficar carente de um bom atacante no elenco, já que André Lima, suplente direto de Dodô, também deixou o clube.
Por isso, quando Wellington chegou a General Severiano o discurso foi claro e direto ao afirmar que não era igual a Dodô, porém assegurou que faria a torcida esquecer o antigo atacante. E aí eu pergunto: Quem é Dodô para os alvinegros? O Botafoguense realmente sente falta dele?
Para minha surpresa, Wellington Paulista, mais carioca do que nunca, está cumprindo com sua palavra e calando a boca de muitos críticos.