quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ainda temos ídolos?


Lendo a última coluna do Gol a Gol, pensada pelo incansável João Guilherme, comecei a
refletir sobre a palavra ídolo. Ainda mais se formos considerar ídolos recentes de cada um dos clubes do Rio de Janeiro. Acho indiscutível o titulo de ídolo de Edmundo. Eu iria mais longe: TALVEZ, somente Roberto Dinamite seja maior que Edmundo nos corações dos vascainos. Eu fiz questão de grifar a minha dúvida, pois muitos da minha geração não puderam ver Roberto marcar gols antológicos, enquanto Edmundo fez chover em 97 e encantou os vascainos, seja com os pés ou com sua língua afiada. Um outro fato o torna ainda mais Deus em São Januário. O Animal, esteja defendendo as cores que estiver, sempre que enfrenta o Flamengo deixa sua marca. Além de ter passado na Gávea e ter formado o pior ataque do mundo, cantado em verso e prosa pela torcida.
Mas o Vasco, clube carioca de maiores conquistas nos últimos anos, poderá citar quem mais como ídolo recente? Juninho? Sim, sem dúvida. Romário? Não sei.
O baixinho, na minha opinião, é muito mais ídolo do presidente interino Eurico Miranda do que dos torcedores. Seu talento e sua carreira são indiscutíveis, mas não vejo aquele carinho do Rei da grande área com seus súditos da cruz de malta. Romario é ídolo de uma geração e do futebol brasileiro em geral, não só dos torcedores do Vasco.
Voltarei nas próximas colunas para comentar os ídolos dos outros cariocas.
Gostou do debate? Então comente, participe, provoque e escolha seus ídolos. Porque mesmo sem os grandes craques jogando no Brasil, os torcedores nunca deixarão de homenagear seus ícones, sejam eles Edmundos, Romarios ou Obinas.

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