quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Carnaval carioca



Vai começar o carnaval, a época da folia, diversão e muita alegria. No futebol carioca não poderia ser diferente, o público tem visto seus clubes passarem na passarela do samba, agitando todos os setores e fazendo o torcedor acreditar que na apuração final a nota 10 estará garantida.
O Unidos do Botafogo, está realmente cada vez mais unido, e continua encantando os foliões alvinegros com o carrossel da alegria, mostrando muito futebol no pé. Dessa vez, o puxador Cuca está tomando as devidas precauções para que o samba do Fogão não atravesse como no ano passado, onde o clube esteve perto de comemorar por décimos.
No Fluminense, um verdadeiro carro alegórico decorado em verde, branco e vermelho foi montado para passar por cima dos concorrentes e sacudir a avenida, e os destaques especiais ficam por conta de Washington, Leandro, Amaral e Dodô.
A Estação Primeira do Flamengo, não é tão imponente como a verde e rosa, mas com seu vermelho e preto levanta a poeira da arquibancada e faz a festa do povo, do sambista à porta bandeira, do camarote ao setor zero.
Do Vasco da Gama poucos falam, afinal foi o que menos investiu, mas sobre a batuta do patrono Romário, o pavilhão cruzmaltino, desfilará no chão, sem a pompa de grandes fantasias. No entanto, seu enredo, do interprete Edmundo, já fez muito sucesso em outros carnavais e pode ser tônica de mais uma folia.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Roger: Eu acredito!


Deixando um pouco de lado o futebol carioca, quero falar sobre o meia Roger. Calma, podem abaixar as pedras, eu sei que Roger nunca apresentou uma temporada inteira de bom nível, é um jogador irregular e que os últimos dois anos do jogador-artista foram muito fracos. Porem, eu ainda acredito no futebol do Roger, ainda mais num cenário nacional de baixo nível técnico.
O jogador formado nas laranjeira tem 29 anos e dinheiro não é um problema na sua vida. Para alguns, esses seriam bons motivos para não apostar um vintém nessa contratação, mas para mim não. O Roger sabe que tem talento, sabe que é melhor que a maioria e se tiver afim, poderá ser um dos melhores jogadores em atividade no Brasil. Está ai o problema: Se estiver afim.
Eu tento entender a cabeça do jogador. Roger não tem identificação com clube nenhum, ganhou títulos, mas mesmo tendo fundamental importância na conquista do Brasileirão 2005, pelo Corinthians, o campeonato teve outro nome: Tevez. Por isso, acho que Roger não aceitaria chegar ao final da carreira sem provar realmente a que veio. Falta uma conquista marcante, um ano completo e a aprovação de uma torcida. Na mesma situação estaria Felipe se não tivesse conquistado títulos pelo Vasco e tido ótima passagem pelo Flamengo. Quando Felipe voltar do exterior terá mercado e clubes brigando para contrata-lo e mesmo que sua última passagem pelo Fluminense tenha sido desastrosa, ninguém vai lembrar.
Roger é inteligente e sabe que se quiser trocar a capa da revista Caras pelas manchetes dos jornais esportivos, precisará acertar no Grêmio e essa poderá ser sua última chance em um grande clube. Eu acredito. Agora depende somente dele.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Surge uma luz no topo da colina


Depois de anos de vacas magras, eu diria vaquinhas magérrimas, o Vasco da Gama acaba de acertar com a construtora MRV, para estampar em sua centenária camisa a marca da empresa de engenharia. O contrato, que para seguir a linha da administração Eurico Miranda, não foi bem divulgado para a imprensa, renderá aos cofres cruzmaltinos cerca de R$ 12 milhões por ano. Fora essa informação, o presidente interino do clube não divulgou o tempo de duração do acordo, nem possíveis estratégias de marketing.
Essa noticia deixa os torcedores vascainos mais esperançosos para esse ano. O dinheiro poderá garantir ao clube mais estabilidade e a contratação de mais alguns reforços, extremamente necessários para as posições carentes, como zagueiros e volantes.
O novo uniforme será apresentado na próxima segunda-feira, às 11h, na Sede Náutica da Lagoa. Vale lembrar que para 2008 o Vasco já havia acertado o patrocínio com o restaurante de comida árabe Habib`s, que estampará seu logotipo nas mangas da camisa do clube.
Porem, a melhor noticia é que o Vasco, clube de infinitas tradições, volta a ter credibilidade na praça, depois de sete anos sem um patrocínio fixo na camisa, volta a ser visto como um parceiro rentável para os investidores e o melhor de tudo, mostra que existe uma luz no topo da colina. Parabéns ao Vasco pelo primeiro golaço de 2008, que outros possam vir para que o caldeirão volte a ferver nesse ano.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O Carioca começa e as dúvidas continuam


Foi dado o pontapé inicial ao Campeonato Carioca e as diferenças começaram a aparecer. Sei que ainda é cedo, os times ainda estão se acertando e concordo que os resultados das primeiras partidas não podem avaliar nem quem ganhou nem quem perdeu seus jogos. Mas um resultado não pode passar sem ser abordado. O Vasco precisa se cuidar.
As vitórias de Fluminense, Botafogo e Flamengo não foram nada fáceis. Nenhum dos três times tiveram boas apresentações, mas além das vitorias mostraram qualidades. O Flu mostrou que quando estiver entrosado e com mais vigor físico poderá ter um time de muito talento e poder ofensivo e alguns problemas na sua defesa. Dois laterais que sobem muito e um meio-campo com apenas um homem de marcação poderá 'engasgar' a maquina tricolor.
O Botafogo mostrou que perdeu muito talento. Assino em baixo do que me disse um amigo botafoguense, nesse final de semana: 'O Botafogo perdeu o melhor jogador de cada setor do campo e nenhum dos reforços que chegaram são melhores do que os que saíram.' Mas além de concordar com o torcedor eu acho que o time mostrou estrutura para defender, velocidade na frente e um time que pode se tornar bem competitivo, como gosta de afirmar o técnico Cuca e pode trazer os resultados que não vieram em 2007.
O Flamengo também não empolgou, mas sem vários futuros titulares passou sem sustos pelo fraco time do Boavista, mas também teve problemas, normais nessa fase do ano. O Rubro-negro mostrou ter banco para superar os problemas e poderá melhorar com o tempo, mas Joel Santana terá que saber administrar um elenco grande para agradar a todos e não criar problemas de harmonia.
Já o Vasco... Os cabelos de Romario deverão fugir cada vez mais rápido de sua cabeça e os que sobrarem provavelmente ficarão brancos em 2008. O time não só é fraco como não parece ter para aonde crescer. Essa situação ainda pode queimar bons valores como Alex Teixeira e Bruno Meneghel. Na derrota para o Madureira o time não funcionou. A chegada de Edmundo poderá trazer uma luz, mas não sei se será o suficiente para o time partir em busca dos títulos.
Vamos aguardar, afinal de contas foi só o primeiro jogo do primeiro turno da Taça Guanabara, que não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Uma melhora temporária


Pela primeira vez depois de muitos anos, o futebol brasileiro parece ter ficado mais forte depois das negociações de final de ano. E olha que a mal falada janela de transferência ainda está entreaberta. Analisando o futebol nacional, pelo menos no primeiro semestre, os times do país parecem ter melhorado. Poucos jogadores de qualidade deixaram o Brasil e bons valores retornaram dos quatro cantos do mundo.
A chegada de Adriano e Carlos Alberto deixaram o campeão brasileiro ainda mais poderoso e as saídas de Leandro e Breno, foram bem supridas, ainda mais com a chegada de Fábio Santos, outro que andava esquecido lá fora. Washington, Rodrigo, Jonatas, Kleberson, Lenny, a volta do Nilmar e todos os sul-americanos que chegaram são alguns exemplos dessa melhora de nível.
Uma pena, mas essa melhora pode se tornar prejuízo, quando no meio do ano e sem antes acabar o primeiro turno do Brasileirão, a maldita e já citada janela de transferência for arrombada mais uma vez e os dólares, euros e qualquer papel moeda do mundo levar a melhor produção dos nossos campos. Campos, que se parecem lavouras no cultivo de jogadores. É o pé-de-obra mais qualificado do mercado. Até lá, vamos curtir o momento, porque como diz o nada educado, mais verdadeiro ditado popular: quando o estupro é inevitável, relaxa e goza.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ídolo: Cada um tem o seu


O Zico é incomparável, o Júnior será sempre um maestro, o Savio foi uma promessa de craque e o Obina é a prova da falta de ídolos no Flamengo.
Hoje, a torcida está cada vez mais carente, a espera de uma luz que aponte sobre quem despejar esse amor incondicional. Essa carência transformou Obina, um bom atacante, esforçado, que em forma pode ser muito útil, em ídolo. O último verdadeiro ícone Rubro-Negro foi Júlio César, goleiro que deixou o clube em 2004 depois de vários milagres e alguns títulos. Mas Júlio deu azar, pegou uma fase conturbada na Gávea, não que a confusão tenha deixado os bastidores do Flamengo, mas o camisa 1 se firmou no gol do Fla quando rios de dinheiro jorravam da ISL e viu um time de estrelas afundar em 2000. A fonte secou, as dividas triplicaram e mesmo assim o atual goleiro da seleção brasileira seguia inabalável, conquistando a confiança e os corações dos torcedores, além de garantir por algumas vezes o time na Serie A do brasileirão. Passada a fase de Júlio César, a torcida se deixou cativar por Renato, Paulinho e Obina, jogadores que tem seu valor, mas não podem ser ídolos do Flamengo, mas são, ou foram.
Em 2008, o pentacampeão brasileiro apostou na união de jogadores com vivência de clube, que passaram por outros campos, e outros bons valores que vem se recuperando de alguma maneira. Dentre eles existem promessas de símbolos, mas só o tempo poderá trazer a consagração.
Um ídolo não é formado por dirigentes, nem por torcedores. O processo funciona como se a luz que brilhará sobre seu destino estivesse esperando o momento certo para um encontro inesquecível, que transformará um simples jogador em uma continuação do clube. O ídolo não precisa ser craque, nem artilheiro. Ele precisa representar as tradições do time ou exemplificar a arte de alguma maneira, seja defendendo bolas como um paredão, criando jogadas como um computador ou aniquilando os adversários como um matador impiedoso. Até mesmo um estrategista que não entra em campo pode se tornar um patrimônio do clube. Essas são algumas opções de ídolos, mas sem querer acabar no lugar comum, mas já acabando, o futebol é uma caixinha de surpresas. Afinal de contas, para a torcida do Flamengo, Obina é melhor que o E'to e quero ver quem vai discordar.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Dois Túlios podem se igualar a um maravilha?


"Túlio Maravilha nós gostamos de você... Túlio Maravilha faz um gol para gente ver". Essa canção embalou o último grande título do Botafogo e de lá para cá o jogador que mais chegou perto de virar ídolo dos botafoguenses foi Dodo. O próprio Dodo, que hoje esta no Fluminense e saiu do Fogão dizendo ter encerrado seu ciclo no clube. O artilheiro dos gols bonitos não teve a menor consideração por tudo que o Glorioso fez por ele. Para quem não lembra, Dodo estava esquecido na Coréia do Sul, jogando com renegados e comendo carne de cachorro, ganhando muito dinheiro, eu imagino, mas se aproximando de um final de carreira pequeno, para o jogador diferenciado que surgiu no São Paulo. O Botafogo o recolocou no cenário nacional, lógico que os gols e as grandes atuações do atacante foram fundamentais. Porem, depois de alguns meses, Dodo abandonou o Botafogo no meio do Campeonato Brasileiro de 2006, em que o Fogão era líder, bagunçando um bom time que estava se formando. Menos de um ano depois Dodo retornou trazendo com ele vários golaços. Dodo se tornou o símbolo da regeneração do Botafogo, mas o camisa 7 esqueceu que não foi só ele que ajudou o clube a se reerguer. O artilheiro foi ajudado pelos dirigentes, torcedores e seus companheiros. Dodo voltou a ser considerado um craque e até cogitado para a seleção brasileira.
Na última temporada, Dodo teve um problema de doping, que iniciou uma série de catástrofes no clube de General Severiano, transformando uma linda temporada num ano QUASE desprezível. E mesmo com os problemas, a diretoria e a torcida não o abandonaram, mostrando respeito e consideração com o artilheiro. Uma pena Dodo ter trocado as cores de sua camisa. O atacante poderia ser lembrado como um ídolo alvinegro, assim como foi Túlio, mesmo tendo passado por outros clubes. Resta ao Glorioso um outro Túlio, menos decisivo, mas muito importante no elenco. Ah! Já ia me esquecendo, esse ano serão dois Túlios em General Severiano, quem sabe isso não seja um sinal.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ézio, o último grande super-herói tricolor


Qual tricolor não se lembra do Super Ézio? O dono da camisa 9 por 236 jogos, defendendo o Fluminense de 1991 à 1995, marcando 118 gols, sendo 12 deles em Fla-Flu. Ézio é o oitavo maior artilheiro do tricolor carioca, foi campeão estadual em 95 e artilheiro do carioca de 92 com 15 gols.
Esse pequeno currículo deve situar os mais jovens sobre quem foi o herói tricolor na primeira metade da década de 90. É evidente que o Fluzão teve outros bons jogadores depois do artilheiro, mas na minha opinião, nenhum com tanto carisma e ligação com a torcida. Vale lembrar que depois da saída de Ézio, e até nos seus últimos anos de clube, o Fluminense estava em queda livre, chegando ao fundo do poço três anos depois, nas profundezas da Serie C. Ézio não era um craque. Ézio era um matador que conquistou a torcida e seu devido lugar na história do clube.
Hoje o poderoso Fluminense contrata aos montes e, no cenário nacional, não se importar com valores e nem tem a ética que se esperava de um nobre
filho da burguesia. Infelizmente o último super-heroi que passou nas Laranjeiras foi o He-man, que não deixou saudades e poucos sabem por onde anda utilizando seus duvidosos poderes. Porem, ainda resta esperança. As fichas para novas conquistas estão sendo depositadas em Washington, o Coração de Leão, em Dodo e em Leandro Amaral. A nova maquina tricolor já conta com seus três mosqueteiros no ataque. Para quem já contou com o Super-Ézio e com o Casal 20, o trio precisa de gols para virarem os heróis das Laranjeiras. Que venham os próximos capítulos dessa aventura.

Ainda temos ídolos?


Lendo a última coluna do Gol a Gol, pensada pelo incansável João Guilherme, comecei a
refletir sobre a palavra ídolo. Ainda mais se formos considerar ídolos recentes de cada um dos clubes do Rio de Janeiro. Acho indiscutível o titulo de ídolo de Edmundo. Eu iria mais longe: TALVEZ, somente Roberto Dinamite seja maior que Edmundo nos corações dos vascainos. Eu fiz questão de grifar a minha dúvida, pois muitos da minha geração não puderam ver Roberto marcar gols antológicos, enquanto Edmundo fez chover em 97 e encantou os vascainos, seja com os pés ou com sua língua afiada. Um outro fato o torna ainda mais Deus em São Januário. O Animal, esteja defendendo as cores que estiver, sempre que enfrenta o Flamengo deixa sua marca. Além de ter passado na Gávea e ter formado o pior ataque do mundo, cantado em verso e prosa pela torcida.
Mas o Vasco, clube carioca de maiores conquistas nos últimos anos, poderá citar quem mais como ídolo recente? Juninho? Sim, sem dúvida. Romário? Não sei.
O baixinho, na minha opinião, é muito mais ídolo do presidente interino Eurico Miranda do que dos torcedores. Seu talento e sua carreira são indiscutíveis, mas não vejo aquele carinho do Rei da grande área com seus súditos da cruz de malta. Romario é ídolo de uma geração e do futebol brasileiro em geral, não só dos torcedores do Vasco.
Voltarei nas próximas colunas para comentar os ídolos dos outros cariocas.
Gostou do debate? Então comente, participe, provoque e escolha seus ídolos. Porque mesmo sem os grandes craques jogando no Brasil, os torcedores nunca deixarão de homenagear seus ícones, sejam eles Edmundos, Romarios ou Obinas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Edmundo: Ódio de amor!!



Sempre que converso com algum amigo vascaíno e pergunto quem foi o melhor jogador de futebol que este viu jogar a resposta é a mesma: Edmundo.
Soa estranho aos ouvidos de um botafoguense, tricolor ou rubro-negro, mas está coberto de razão o vascaíno que responde dessa maneira.
Afinal, o atacante deu ao Vasco um título de Campeonato Brasileiro esbanjando categoria e gols sobre seus pobres adversários que não puderam detê-lo naquele ano de 97.
Quis o destino que Edmundo também entrasse para a história do clube como o homem que desperdiçou a cobrança de pênalti, contra o Corinthians, na final do Mundial de Clubes. Há quem pense que ter chutado o mundo pra fora naquele pênalti tenha sido um ato imperdoável, mas para a maioria dos vascaínos é mais que o mundo ver o Animal sapatear em cima do rival e sair rebolando, com todo seu deboche, para os braços da galera.
É envolvido nessa mistura de amor e ódio, que Edmundo está prestes a assinar com o Vasco, para encerrar sua carreira de loucuras que conquistaram o coração vascaíno.
Em tempo, aproveito o ensejo para relembrar o que meu amigo Áureo Ameno diz: “O gol mais bonito que eu vi na minha vida foi de um menino. Era jogo preliminar no Maracanã, quando um garoto chamado Edmundo driblou todo mundo e me encantou com aquele golaço inesquecível”

E pra você torcedor vascaíno, qual o momento inesquecível de Edmundo no Vasco?

domingo, 6 de janeiro de 2008

Copa São Paulo de Futebol Júnior



Como eu e meu amigo Raoni já falamos, início do ano é sempre a mesma coisa: contratações, apresentações, treinos físicos e nada de bola rolando. Está enganado quem pensa que a bola não rola nos gramados do Brasil no início de janeiro. É nesse período que acontece a Copa São Paulo de Futebol Júnior, uma das competições que mais gosto de acompanhar, talvez por ser genuinamente brasileira e por ser o berço de onde nossos craques nascem para mais tarde brilhar mundo a fora.
Não me desligo de frente da TV curtindo a molecada jogar. Tudo bem que tem uns jogos muito ruins, mas curto ver times de pequena expressão enfrentar um clube grande, muitas vezes, de igual para igual. O exemplo disso é o Barueri, um time que até aquela época era formado apenas para disputar jogos de categorias inferiores.
Nesse campeonato vi grandes partidas dos até então desconhecidos Robinho e Diego pelo Santos. Também pude conferir de perto que o Jean, ex-Flamengo, não sabia chutar desde os tempos de menino. E ainda não me conformo ao lembrar que o Hugo, ex-Grêmio, era titular do São Paulo e seu reserva era o então melhor do mundo, Kaká. Outros que posso citar aqui que me agradaram muito ver jogar na Copinha, foram os não tão badalados Lenny, pelo Fluminense, e Guilherme, pelo Cruzeiro, que ainda darão muitos frutos para o futebol brasileiro. Ah claro, e o Breno que em menos de um ano como profissional já foi vendido para o futebol alemão.
Portanto galera, corra para a TV e não perca esse campeonato que por enquanto é só nosso! Fiquem de olho em: Sérgio Motta, do São Paulo, Erick Flores, do Flamengo, e Marcelinho, do Corinthians. A principio esses três garotos me agradaram e muito.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Abre o olho Mecão


É tempo de novidades no mundo da bola. Dando uma olhada no cenário carioca, todos estão com seus times quase montados, precisando de um toque aqui e outro acolá. Não que eu ache que os elencos dos quatro mais nobres clubes do Rio estejam perfeitos e prontos para a temporada, no caso de Botafogo e Vasco estão bem longe disso, mas as contratações estão perto do seu final e nada mudará muito.
Mas hoje, quero falar do América. Escutei rumores nos últimos dias que o time rubro quer contar com Juninho Paulista e Valdir Bigode, além de Velber e Luciano Ratinho que parece já ter acertado, segundo informações do gerente de futebol Zé Carlos. Na minha opinião, Juninho e Valdir viriam em boa hora. Dentro de campo acho indiscutível o futebol de Juninho, resta saber se é ainda um jogador em atividade e se ficará a vontade defendendo as cores do Mecão. Já Valdir, acho excelente contratação. É o tipo de jogador que não tem mais mercado nos grandes clubes e como sempre foi um atleta, na concepção da palavra, suporta bem os problemas da idade e pode se tornar um novo Sorato.
O técnico Ademir Fonseca perdeu nesses dias alguns nomes certos para o Carioca. André Gomes acertou com o Joenville-SC, o goleiro Máximo não vem mais e o lateral Cleito, ex-Itumbiara, que já estava certo, acertou com o Madureira. Em compensação, estão chegando o goleiro Fábio Carvalho, que começou a carreira no Flamengo, o zagueiro Cleberson, ex-cabofriense e o veterano Fábio Augusto, campeão brasileiro e da Copa dos Campeões pelo Flamengo. Vale lembrar que o elenco conta ainda com Eraldo, Marco Brito e Alan.
O que esperar do América no estadual? Não sei. diferente de outros anos o time está sendo montado e isso pode fazer muita diferença, ainda mais num campeonato valorizado e de bom nível como promete ser o de 2008.
Abre o olho Mecão!!!

Não precisa ir tão longe Fogão!

Por João Guilherme

Quem acompanha as notícias diárias do mundo esportivo tem reparado a busca incansável do Botafogo por jogadores estrangeiros. Eu realmente não consigo entender o porque dessa insistência em contar com hermanos no elenco alvinegro em 2008. Não que eu não goste do futebol de nossos vizinhos, pois seria um erro da minha parte pensar assim, mas se for para contratar jogadores como Castillo, Escalada e Ferrero eu preferiria que a diretoria do Glorioso buscasse alternativas dentro do nosso próprio território. Com isso surge a pergunta: quem poderia vir para o Botafogo então?
No lugar de Escalada jogadores como Felipe, do Náutico, Diogo, da Portuguesa, e Alex Terra, da Ponte Preta, são muito melhores que o gordinho argentino. Já para defender a meta alvinegra, tão vazada em 2007, o melhor nome seria o de Michael Alves, do Juventude, ou Marcelo, do Corinthians, ou Lauro, ex-Cruzeiro. Todos três são muito melhores que Castillo, reserva da Seleção Uruguaia.
Antes que os botafoguenses me critiquem vou dar um voto de confiança à um reforço: Trata-se de Ferrero, não por este ser um craque, mas pela falta de opções no mercado.
Abre o olho Fogão e veja o que tem de bom ao seu redor, não precisa ir muito longe!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Giro no Carioca!

Por João Guillherme

O Campeonato Estadual do Rio de Janeiro está chegando e todos aguardam com ansiedade as estréias dos seus devidos clubes com os novos reforços, é bem verdade que a maioria fora de forma, mas sempre é bom ver uma cara nova na equipe do seu coração.
Na Colina o grande destaque é o goleiro Tiago, ex-Portuguesa. No melhor estilo Rogério Ceni, o goleirão bate faltas e penaltis com muita qualidade e deve ser o homem da bola parada no Vasco. Com a bola rolando, o baixinho Romário contará com o "peixe" Beto, antigo companheiro de batalha. E batalha é justamente o que o Vasco vai encarar para vencer o Estadual, que não ganha desde 2003.
Na Gávea, o repatriado Jônatas formará com Ibson a dupla de volantes que darão qualidade a saída de bola rubro-negra, sem esquecer é claro de outro dueto: Fábio Luciano e Rodrigo. Os dois zagueiros devem fazer uma excelente temporada pelo Flamengo, mostrando que o problema no clube não será no sistema defensivo. No ataque, Souza espera por Ronaldo, mas esfrega os olhos e enxerga Maxi como seu parceiro na frente.
Em quanto isso, o Fluminense não vê problemas no sistema ofensivo de sua equipe, isso porque Washington, Dodô e Leandro Amaral são as opções para o que já chamam, exageradamente, de máquina tricolor. Calma! Explicarei o porquê de não achar esse time uma máquina. Não se monta uma máquina sem pensar na engrenagem que vai sustentá-la, ou seja, cadê um bom goleiro e um bom zagueiro para jogar ao lado de Thiago Silva?
Longe de ser considerado máquina, o elenco do Botafogo se apresentou com caras desconhecidas e muitas apostas. E como todos sabemos apostar é algo perigoso e arriscado, principalmente quando a aposta é em um atacante argentino que veio para o Rio apenas para passear. Afinal, vocês já deram uma olhada no estilo do Escalada? Gordinho não?!? No entanto, confio em dois jogadores que acertaram com o Glorioso: Triguinho e Túlio Souza, pois são dois excelentes jogadores que ao lado do maestro Lúcio Flávio, ah sim, falei maestro porque essa é a função que ele terá que assumir no time, vão vingar no alvinegro.
Pra terminar não podemos esquecer do América, o nosso querido América que ao manter a base da equipe do ano passado já largou na frente de muita equipe desse Carioca, mas ainda necessita de um jogador de peso para chamar a responsabildade nos momentos difíceis do time.
Enquanto isso, o Viola voltou!!!!!!!!!!!!!!!!!!Jogará no Duque de Caxias! Eu gosto do Viola!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ronaldo vem pra quê?



Chegou 2008 e com ele a primeira postagem do ano. Não podemos ignorar o frenesi criado pela possível chegada de Ronaldo ao Flamengo. O Fenômeno até hoje arrasta holofotes por onde anda, sem contar as loiras e morenas que também o perseguem por todos os cantos.
Caso acerte com o Fla, no Rio de Janeiro não será diferente, afinal, muitas nights, a mulherada solta e o bom e velho clima de festa que paira por nossa Cidade Maravilhosa. Com isso surge o primeiro questionamento? Será que vale a pena trazer o Ronaldo.
Em compensação não podemos negar que ele é um craque, tudo bem que em forma, mas ainda é craque e será um excelente reforço para o time da Gávea, principalmente para a área de marketing, que se souber explorar a marca Ronaldo vai se dar muito bem.
No entanto fica aí mais um questionamento no ar: Ronaldo vem pra jogar, pra ir pra night ou pra melhorar o marketing rubro-negro?
A torcida rubro-negra já tem sua resposta na ponta da língua!