
Ultimamente tem sido cada vez mais constante vermos grandes jogos serem decididos numa cobrança de pênalti, que não entrarei no mérito se são ou não bem marcados, mas que são fundamentais para definir quem levará os três pontos para casa.
No entanto, alguns clubes estão tratando o pênalti como uma bela brincadeira de criança, semelhante ao gol a gol, ou então a altinha e o bobinho disputados nas ruas, plays e campinhos desse país.
Em São Januário, a brincadeira começou com o famoso “Tudo que o mestre mandar faremos todos”, ou seja, Edmundo, o líder da turma, decidiu que quem bateria o pênalti era ele e ponto final, ninguém podia desacatá-lo.
Até aí tudo bem, gol do Vasco e festa dos vascaínos, porém eis que surge mais um pênalti e quando todos achavam que Edmundo ia fazer prevalecer sua posição perante o grupo e mostrar que ele venceu de vez “a quebra de braço” para ser o cobrador oficial, ele pega a bola e passa como uma “batata quente” a bola para o goleiro Thiago. Mais uma vez gol do Vasco e festa da torcida cruzmaltina. Isso todo mundo já sabe, e quem bate pênalti no clube alguém sabe? Até quando o Vasco vai fazer essa “ciranda” de batedores? Ao invés de definir um batedor e mostrar quem manda no pedaço, o técnico Alfredo Sampaio prefere se isentar com o “Comigo não tá”, tão comum nas brincadeiras de criança e deixar a farra rolar.
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