sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Chega Dunga!


Meu amigo Raoni. Não resisti e resolvi escrever um pouco sobre seleção brasileira e sobre o que podemos esperar de uma seleção olímpica, que terá a oportunidade alcançar o único feito que o futebol brasileiro não possui.
No entanto, juro para você e para os visitantes do Gol a Gol que não consigo ter ânimo de pensar em algo que virá daqui há seis meses. E isso não pela distância, mas sim pelo técnico que comandará esse grupo de jogadores.
Sei que vai parecer perseguição ao Zangado, também sei que aquele papo de que ele nunca foi técnico antes já está velho, porém continua verídico, mas não posso admitir que ele continue a frente da seleção principal, que dirá da olímpica, onde só terão garotos que precisam ouvir do técnico toda a sua experiência. E aí Dunga qual experiência você vai passar? Não me venham com aquela balela de que a experiência dos tempos de jogador é suficiente, que isso é conversa para boi dormir.
Chega de um técnico que não consegue implementar um padrão tático para sua equipe, que apenas bate palma e dá murros no banco de reservas. Basta de treinador que se vangloria por ter chamado, as pressas e graças a uma lesão do desconhecido Affonso Alves, o atacante que salvou a noite, o seu cargo e que mostrou mais uma vez o quanto ele não entende nada do assunto.

Rumo a Pequim - E os indicados são:


A fraca partida contra o Uruguai, apesar da vitória, me deixa preocupado. Mas quero esquecer as eliminatórias, pensar em um objetivo ainda não conquistado. Ano que vem os primeiros 6 meses serão de seleção olimpica então vamos a ela. Venho aqui especular. É, isso mesmo, vamos imaginar quem serão os 23 escolhidos na busca do único título que falta ao futebol penta campeão do mundo. No gol, as opções que o nosso zangado técnico tem são boas. Não acredito que ele leve um goleiro com mais de 23 anos. Cassio, ex grêmio, hoje no PSV da Holanda, tem boas chances, eu apostaria também em Renan do Inter e em Diego, ex-Atlético MG. para a lateral direita, minhas apostas são Daniel Alves e Carlinhos (Santos). Os quatro zagueiros na minha opinião vão ser Juan (primeiro com mais de 23 anos), Breno, Alex Pirulito e Luizão (Cruzeiro). Marcelo (Real Madrid) deve ser o dono da camisa 6, com Amaral (Palmeiras) na reserva. Os volantes devem ser Lucas, Gilberto Silva, Denilson (Arsenal) e Roberto (Atlético-PR). Na criação da equipe brigarão pelas vagas Diego, Anderson, Willian e Kaka. Alexandre Pato, Robinho, Rafael Sóbis e Jô devem servir ao ataque da seleção. Quem estiver espantado pela ausência de Ronaldinho Gaucho, eu explico: Todo técnico tem uma birra com a opinião pública e na minha opinião Dunga não fugirá a regra. Se isso for render a sonhada medalha de ouro, tudo bem.
Bom, falta um pouco mais de 6 meses e essas são as minhas apostas. Quem quer casar um dinheiro? hahaha. Faça você também sua seleção e mande para a gente, por comentário ou pelo e-mail golagolblog@yahoo.com.br. Eu vou guardar todos os palpites e em 2008 veremos quem mais acertou.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Fim de papo, Leandro é bacalhau.


Parabéns a torcida vascaina. Não falo isso pelo Vasco ter renovado com o bom atacante Leandro Amaral, mas sim por poder contar com um homem de caráter em seu elenco, coisa muito rara no futebol atual, principalmente no futebol brasileiro. Muito se comentou sobre essa novela, que envolvia Leandro, o Vasco, o Fluminense e o Botafogo. Confesso que acreditava na possibilidade do dinheiro tricolor tirar o camisa 19 do Vasco, até porque, o atacante não se pronunciava a respeito, o que dava mais emoção aos capítulos nebulosos da série. Porem, Leandro mostrou gratidão ao clube que lhe deu uma nova chance e aos torcedores que o transformaram em ídolo, merecidamente, diga-se de passagem. Leandro mostrou para o futebol uma atitude esquecida e muito valiosa. Respeito. Atitude que deveria ser copiada por dirigentes, jogadores e torcedores de todos os times brasileiros. Parabéns ao Vasco. Parabéns ao Leandro Amaral. Independente do futebol, sou mais um fã desse cara.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Especial Campinas: Ponte Preta e Guarani


Final da década de 70. Dois clubes do interior de São Paulo começam a despertar curiosidade e chamar a atenção dos amantes do futebol. Trata-se das duas equipes da cidade de Campinas, que travam, até hoje, a maior rivalidade da história do futebol do interior, sem deixar a desejar aos grandes clássicos das capitais do país.
A Macaca e o Bugre, apelidos pelo qual os dois clubes ficaram conhecidos, se firmavam no cenário nacional e através de Dicá, pelo lado pontepretano, e do jovem Careca, defendendo o Guarani, mostraram a categoria das equipes campineiras que encantariam e marcariam seus nomes na história.

No ano de 1977, bons ventos sopravam no Moisés Lucarelli e com o toque de um Mestre, Dicá, os pontepretanos desfrutaram do sabor de decidir um Campeonato Paulista, contra o Corinthians. O resultado é conhecido por todos, já que tirou os corinthianos da fila. Apesar da derrota, a partir daquele momento todos souberam do que a Macaca de Campinas era capaz.
Passado um ano, os ventos resolveram soprar à alguns poucos quilômetros dali, mais precisamente no Brinco de Ouro da Princesa. Este foi o local em que um garoto, chamado Careca, virou o homem decisivo para o título do Guarani de Campeão Brasileiro de 1978. Com duas vitórias sobre o Palmeiras, o Bugre campineiro entrou na história como primeiro clube do interior a ser campeão nacional e até hoje detém esse posto.

Desde então, a Associação Atlética Ponte Preta e o Guarani Futebol Clube figuraram entre os grandes e ainda disputariam títulos e jogos de grande expressão que ainda permanecem na memória dos torcedores dessas duas grandes instituições.
Ao andar pelas ruas de Campinas nota-se o amor que os moradores sentem por seus clubes e pelos bons tempos de glórias destes, como relembra o comerciante Valder, de 63 anos.
- Sinto saudade dos tempos de Dicá, pois faz um bom tempo que o clube não tem um time tão forte quanto aquele. Nosso último ídolo foi o Washington.
Toda essa saudade pode ser explicada pelas recentes campanhas dos dois clubes locais, sendo a Ponte Preta rebaixada para a Segunda Divisão nacional e o Guarani para a Terceira Divisão, ficando bem distantes do verdadeiro lugar onde deveriam estar.
- Falta uma direção séria para os clubes de Campinas, especialmente o Guarani, onde os dirigentes não pensam no bem do clube e afundam o Bugre cada vez mais em dívidas. Fica difícil sair dessa situação – afirma o aposentado Antônio, de 72 anos.
No caso do Guarani, o estádio Brinco de Ouro da Princesa corre o risco de ser vendido para um grupo de empresários estrangeiros, o que poderá ser considerado um crime contra a história do clube, já que o Brinco é o maior patrimônio do torcedor bugrino e sua venda pode significar o atestado de óbito de uma instituição tão reconhecida e importante para o futebol brasileiro.

No entanto, é válido ressaltar o esforço que os torcedores do Guarani vêm fazendo para brigar por algo de seu direito, impedindo que acabem com parte de algo que foi conquistado pelos próprios torcedores, já que o estádio surgiu de um projeto ambicioso de pessoas que amavam o verde e branco. O clube possui cerca de 3.000 associados e tenta através de um projeto de sócio-torcedor trazer novamente a torcida para o seu estádio.
Apesar de eliminado da Terceira Divisão e condenado a disputar a competição no ano que vem, o Bugre retornou para a Primeira Divisão do Campeonato Paulista e tem nesse campeonato a grande chance de resgatar suas tradições.
Enquanto isso, no Majestoso, a Ponte Preta segue sua saga na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro e muitos são os fatores que contribuem para isso. Para Dona Conceição, de 70 anos, torcedora símbolo e muito conhecida por sua devoção ao clube, faltou mais seriedade da arbitragem.
- Eu acompanhei a Ponte em todos os jogos e os juízes aprontaram com a gente, não escapou nenhum. A CBF deveria olhar com mais atenção para os clubes do interior – afirma a torcedora da Macaca, que ainda fez questão de lembrar que grandes jogadores do futebol brasileiro foram revelados pelo clube de seu coração, tais como o atacante Luis Fabiano da Seleção Brasileira.

Além dos problemas de arbitragem, outros torcedores chamam a atenção para a falta de estruturação do clube, alegando o excesso de perda de jogadores de qualidade da equipe, como constata o maior ídolo da história da Ponte Preta.
- A Ponte precisa se reestruturar. Perdemos muito tempo e jogadores com a chegada da Lei Pelé que nos pegou de surpresa. Tivemos momentos difíceis no aspecto financeiro e aos poucos estamos tentando nos reerguer. Aguardamos a chegada da Timemania, pois isso pode melhorar – afirma o craque Dicá.

O mestre, como é conhecido, ainda recorda seu momento mais marcante com a camisa do clube e não descarta, um dia, a possibilidade de assumir o cargo de maior influência na Ponte, a presidência.
- Aquela decisão com o Corinthians é muito marcante pra mim, pois a Ponte ganhou um reconhecimento fantástico depois daquele momento. Com relação a assumir a presidência do clube, nunca podemos dizer que não, vai depender da possibilidade. Hoje o presidente é um empresário que tem recursos para manter a Ponte e por enquanto estamos bem servidos.
É notório que o retorno dos grandes ídolos de Ponte Preta e Guarani para os seus respectivos clubes como presidentes é uma das saídas para que estes retomem o caminho das glórias e títulos que tanto marcaram essas duas equipes.
Resta ao torcedor bugrino e pontepretano aguardar por esse dia, em que os comandantes serão os mesmo que deram alegrias em anos em que os ventos sopravam forte pela bela Campinas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Fogão desmontado


Parece que a cozinha do Botafogo pode perder algumas peças importantes para o ano que vem. Algumas já se foram. Se as especulações e certezas que estão pintando por ai forem confirmadas para o ano que está por vir, o torcedor do glorioso terá que pular muitas ondas para que o próximo ano seja tão próspero quanto poderia ser. Nessa época, o torcedor e principalmente a diretoria tem que pensar friamente, sem emoção. Mesmo sem ter conquistado nenhum título esse ano e ter frustrado todos os alvinegros com alguns resultados, a temporada do clube foi muito positiva. Chegou a final do Campeonato Carioca, jogando o melhor futebol do Rio, foi a semi-final da Copa do Brasil, liderou o Campeonato Brasileiro por um bom período, onde jogava o melhor futebol do país, assumiu o Engenhão, um estádio moderno e imponente e, apesar das turbulências, montou um time muito forte que com alguns ajustes, mais treino e boa química formaria um time muito forte para 2008. O problema que para a história só ficará os vexames dos jogos contra o Figueirense e River Plate, o doping do Dodo, e as idas e vindas de Zé Roberto e Cuca. Um erro, pois as saídas quase certas de Juninho, Alex, Joilson, Zé Roberto e Dodô vão obrigar que Cuca comece o trabalho quase do zero. Dificilmente o Botafogo, com o poder financeiro que o tem, irá trazer jogadores desse nível e com a identificação necessária. Precisará apostar novamente em desconhecidos. Torço para que de certo, mas um ano não pode se basear apenas na sorte. Menos emoção e mais razão em 2008. E a música mais cantada em General Severiano deve ser "Feliz ano novo, adeus ano velho. Que tudo se realize, no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso e títulos pra dar e vender". Boa sorte.

sábado, 10 de novembro de 2007

Zico x Ribamar


Outro debate que não pode passar sem comentário é sobre o penta campeonato brasileiro. Pelo amor de deus!!! Essa é uma discursão sem fim e que todos vão defender seus interesses. Esse é o Brasil. Sem ética, sem ordem, sem palavra... Documentos não valem, palavras muito menos e acordos são desfeitos como quem bebe água. O torcedor, esse sim, tem o direito e até o dever de provocar, debater e argumentar. Agora um dirigente fazer isso é ridículo. Mas o que poderiam esperar de uma CBF que já promoveu um campeonato com 116 clubes, onde o Malutron poderia ter feito a final contra o Vasco da Gama. E imaginem, poderia ser campeão Brasileiro. Não vou entrar no mérito da questão, por achar essa uma página virada na história. Só quero lembrar a escalação dos dois times que disputariam a final caso esse jogo tivesse ocorrido. Sport: Flávio; Betão, Estevam, Marco Antonio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Zico (do Frevo) e Ribamar (grande estrela daquele time); Robertinho, Nando e Neco.
Esse foi o time campeão do Modulo Amarelo. Já o Flamengo viria a campo com Zé Carlos; Jorginho, Edinho, Leandro, Leonardo; Andrade, Ailton, Zinho, Zico; Bebeto, Renato Gaúcho. Preciso falar alguma coisa? Alguém imagina quanto seria o jogo? Eu deixo esse papo para vocês. O Sport do Ribamar teria chance?

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Pede pra sair zero meia


Olá amigos. depois de um bom tempo sem publicações, afinal a vida anda corrida, faculdade, jornal, rádio e um pouco de diversão que ninguém é de ferro, estou de volta e quero pegar pelo pé um assunto que anda me perturbando. O que aconteceu com o Juan? Nunca achei ele um grande lateral, tão pouco um perna de pau. Avaliava o Juan como um jogador que no meio do futebol brasileiro tinha potencial, não pra chegar a seleção como alguns fanáticos defendiam quando chegou a ser o artilheiro rubro-negro, mas um cara que o time da Gávea poderia confiar. Hoje, vejo um Juan tímido em campo, um lateral que se esconde, omisso. O esquema de Joel não permite um lateral-ala com esse comportamento. O esquema exige um camisa 6 vibrante, ofensivo e constante. Ainda não tenho certeza se o certo seria barrar Juan, mas acho que ele precisa acordar. O reserva imediato é Egídio, um bom valor das divisões de base, que precisa de mais bagagem para brigar pela camisa 6. Contudo, o natal está ai e se caso o Flamengo chegue a Libertadores, Papai Noel pode começar a receber cartas com pedidos de um novo lateral e Juan pode acabar esquentando um banquinho. Nada feliz para quem acabou de renovar até 2010.